Brasil
Oficial do Exército e servidor do CNJ são alvos em operação contra pedofilia, em Brasília
Cinco pessoas foram presas, acusadas de armazenar conteúdos pornográfico envolvendo crianças e adolescentes
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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A Polícia Civil de Brasília deflagrou, nesta sexta-feira, a segunda fase da Operação “Infância Violada”, que tem como alvo o combate à pedofilia na capital federal. Cinco pessoas foram presas, acusadas de armazenar conteúdos pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Entre os alvos estão um oficial do Exército e um funcionário do Conselho Nacional de Justiça.
Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, com cinco flagrantes, ocorridos na Asa Norte, na Vila Planalto, em Águas Claras, no Gama e em Santa Maria. A ação não tem relação com a prisão do pedófilo detido no Maranhão, na quarta-feira. O militar alvo da ação é suspeito de armazenar e compartilhar vídeos e fotos de crianças abusadas sexualmente.
O servidor do CNJ é acusado de fazer downloads de conteúdos semelhantes, mas não repassava adiante. Em nota, o CNJ disse que “desconhece os fatos”. De acordo com texto, “tão logo for informado pelas autoridades competentes, o CNJ vai tomar as medidas funcionais cabíveis”.
O delegado Ricardo Viana, que está à frente da operação, disse que investiga os supostos pedófilos há quatro meses. Segundo ele, a Polícia Civil chegou aos suspeitos após o rastreamento de IPs utilizados para fazer download dos conteúdos ilegais. “Muitas pessoas emprestam a senha da internet para um vizinho. Às vezes, chegamos até o local e não encontramos nada, mas a pessoa estava utilizando aquela rede para baixar arquivo de pedofilia”, explica o delegado
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