Brasil
O Imposto de Renda vem aí!
Especialista dá dicas de como se organizar para pagarTodo ano é comum que os brasileiros deixem para a última hora a declaração do Imposto de Renda. Porém, isso não é o ideal. É importante a população saber medidas que facilitem a organização desde antes, para que ninguém tenha problemas com as finanças pessoais.
Segundo a advogada Karina Oliveira, especialista em direito tributário, embora o prazo oficial para a declaração ainda não tenha sido divulgado pela Receita Federal, os contribuintes devem se preparar para não deixar tudo para a última hora. “Estão obrigados a declarar o Imposto de Renda aqueles que receberam rendimentos tributáveis em 2021 em valores superiores a R$28.559,70, incluindo aposentados e pensionistas, quem ganhou mais de R$40 mil em rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados na fonte, quem obteve receita bruta decorrente de atividade rural acima de R$142.798,50 e quem tem bens em seu nome no valor total ou acima de R$300 mil”, diz.
A recomendação é que os cidadãos separem os documentos com antecedência, baixem o programa da Receita assim que disponibilizado e preencham os dados da declaração logo no início do prazo. “Evitando preencher no último momento, a chance de cair na malha fina é menor, pois as informações podem ser averiguadas pelo contribuinte, evitando erros. Além disso, é válido procurar um profissional caso o contribuinte queira se assegurar que não terá problemas com o fisco”, alerta Karina.
A profissional finaliza dizendo que, caso a declaração não seja feita dentro do prazo, o contribuinte deve pagar uma multa com valor mínimo de R$165,74, acrescido de 1% ao mês sobre o valor do imposto devido limitado ao patamar de 20%. “Se o contribuinte cair na malha fina, é importante averiguar o motivo. Se for o caso, deve retificar a declaração enviada à Receita. Caso tenham sido enviadas informações corretas, é importante ter a documentação necessária para provar a veracidade. Podem ser abatidos do Imposto de Renda gastos com saúde, incluindo testes de Covid-19 feitos em laboratório, gastos com educação, previdência privada, dependentes e contribuição ao INSS, respeitadas às limitações impostas pelo ente federal”, informa.