Novas variantes requerem cuidado contínuo, dispara especialista

Até dia 10 de novembro, 537.300.726 de vacinas foram aplicadas em todo Brasil, é o que informa o Consórcio de Veículos de Imprensa, baseado em dados das secretarias estaduais de Saúde, incluindo a 1ª dose, a 2ª dose (ou dose única) e dose de reforço.

Mesmo com toda a prevenção, a nova onda do Vírus Covid- 19 tem preocupado o país e acendeu o sinal de alerta dos representantes de saúde. Uma das causadoras é a variante Ômicron e suas subvariantes. A Ômicron foi detectada em um homem de 68 anos que veio a óbito em dezembro de 2021, as suas subvariantes como a BQ.1, XBB e a BE.9 (identificada no Amazonas pela FGV, sendo uma evolução da sublinhagem BA.5.3.1. – uma ômicron da linhagem BA.5.) podem ser as responsáveis pelas altas dos testes positivos de Covid-19 nas últimas semanas, apesar de sem comprovação científica.

De acordo com o dr. Bruno Zappa, infectologista do Hospital Adventista Silvestre do Rio de Janeiro, as pessoas vacinadas podem ser infectadas com as subvariantes, mas os sintomas são mais brandos. “O alerta maior fica para as pessoas idosas, imunossuprimidas, que passaram por um transplante ou com comorbidades. É fundamental também que as pessoas se vacinem para que saiam do quadro de possíveis infectados de alto risco”, informa Zappa.

O Boletim InfoGripe, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado nesta sexta-feira (18) informou um aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) positivo para a Covid-19 em 12 estados brasileiros. Ainda de acordo com o documento, a doença é equivalente a 47% das infecções respiratórias diagnosticadas nas quatro últimas semanas com tendência de alta (dados baseados até dia 14/11, do Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), do Ministério da Saúde). Fato que corrobora para evidenciar a hipótese da circulação da subvariante em diferentes locais do país. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam uma ascensão dos casos de Covid-19 no Amazonas na segunda semana de outubro, com o aumento da média móvel de 230 para 1 mil casos por semana.

Ainda de acordo com Zappa, é provável que essa nova onda de Covid tenha ligação direta com as subvariantes. “O que podemos fazer é manter a vacinação em dia, todos nós, idosos, adultos e crianças”, informa o médico.