Brasil
Ministros do STF criticam greve de PMs no Ceará e afirmam que prática é ilegal
Ministros alegaram que a Constituição Federal proíbe a sindicalização e a greve de militares
Foto: STF
Nesta quinta-feira, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) criticaram a paralisação de policiais militares em Sobral, no Ceará, e afirmaram que o movimento é “ilegal”. Os ministros alegaram que a Constituição Federal proíbe a sindicalização e a greve de militares.
Segundo o ministro Ricardo Lewandowski, a situação no Ceará é “preocupante”.
“É um perigo para as instituições. Não pode nenhuma corporação armada pode fazer greve”, disse Lewandowski.
“Como ministro do Supremo Tribunal Federal, acho que é extremamente preocupante uma greve de policiais militares ou qualquer corporação armada. É constitucionalmente vedado que corporações armadas façam greve”, disse ele.
Na última quarta-feira, o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) foi atingido por tiros de pistola durante protesto ao tentar romper um bloqueio de policiais grevistas da PM do Ceará com uma retroescavadeira. Já o comando da Polícia Militar do Ceará está tratando o caso como tentativa de homicídio.
Cid foi transferido de Sobral para um hospital em Fortaleza, onde passará por mais exames e ficará em observação até alta médica.
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