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Ministro de Minas e Energia diz que horário de verão só deve voltar se for ‘imprescindível’

Governo federal deve tomar uma decisão até a próxima semana

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Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Foto: Cyro Neves / Tupi

O horário de verão só deve voltar neste ano, se for “imprescindível“, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante coletiva de imprensa realizada em Brasília, nesta terça-feira (8). De acordo com o ministro, o governo federal deve tomar uma decisão até a próxima semana.

Silveira defendeu durante a coletiva que é necessário analisar as perspectivas para o período chuvoso, que começa no final do ano. “Isso que estou fazendo é serenidade, equilíbrio, diálogo, para que a gente só faça na imprescindibilidade, se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso”, explicou.

Antes, quando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou a medida, o prazo indicado pelo ministro era de 10 dias (vencidos no último dia 29 de setembro).

O ministro disse ainda que se as chuvas forem suficientes para recompor o sistema elétrico, é possível que o horário de verão não seja decretado neste ano. “Estou levando ao limite as discussões para ver se [o horário de verão] precisa mesmo ser esse ano ou se nós podemos esperar o período chuvoso e ver os volumes de chuvas que vamos ter, se forem altos […], se formos abençoados com chuvas aí a gente até evita a necessidade da decretação do horário de verão”, declarou.

A adoção do horário de verão em 2024 pode resultar numa economia de R$ 400 milhões aos cofres públicos, segundo um estudo da Organização Nacional de Saúde (ONS). Se adotado a partir de 2026, a economia pode aumentar para R$ 1,8 bilhão por ano. O motivo é que o adiantamento dos relógios deve melhorar o aproveitamento das fontes de energia solar e eólica, além de reduzir a demanda máxima em até 2,9%

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