Brasil
Ministro da Educação nega reuniões com pastores
Victor Godoy também defendeu o antecessor, que deixou o ministério em março
(Foto: Reprodução / Agência Brasil)
O ministro da Educação, Victor Godoy, disse nesta quarta-feira que não participou das agendas da pasta com os pastores evangélicos Gilmar Santos e Arilton Moura, nas quais os religiosos são acusados de terem cobrado propina de prefeitos em troca de viabilizar demandas dos municípios junto à pasta. Na Audiência Públicas nas comissões de Educação e de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, Victor Godoy destacou que as únicas vezes em que participou de eventos com as presenças dos pastores foi a convite do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, para compor a mesa de abertura.
Na exposição inicial aos deputados, Victor Godoy também defendeu o antecessor, que deixou o ministério em março, após as denúncias terem sido publicadas pela imprensa. Sobre como a pasta tratou as denúncias, o ministro, que é servidor de carreira da Controladoria-Geral da União (CGU) e auditou diversos órgãos da pasta por 4 anos, antes de ir para o MEC, disse que assim que tomou conhecimento das denúncias sugeriu a Milton Ribeiro ações para que fossem investigadas pela CGU.
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