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Ministra Tereza Cristina diz que liberação da entrada da carne brasileira na china é primeiro passo para liberar o veto

Casos foram considerados "atípicos" por serem de um tipo espontâneo da doença, não transmitido no rebanho

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Imagem de bovinos

(Foto: Reprodução /Agência Brasil )

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, afirmou, nesta terça-feira, que a decisão das autoridades da China de liberar a entrada no país de carne bovina brasileira que tenha recebido o aval sanitário chinês antes de 4 de setembro é o “primeiro passo” para a retomada integral das exportações do produto. “O próximo passo é liberarmos a suspensão da carne brasileira daqui para frente. Então, estamos em andamento neste processo e eu espero que isto aconteça ainda no próximo mês”, disse a ministra a jornalistas que a aguardavam na entrada do ministério, em Brasília.

O governo Chinês anunciou que aceitará os pedidos de importação da carne bovina brasileira que tenham obtido os necessários certificados sanitários antes de 4 de setembro. A decisão permite que parte da carga retida em portos chineses devido à suspeita, já descartada, de contaminação do produto pela “vaca louca” comece a ser liberadas pela alfândega. O Brasil suspendeu as exportações de carne bovina para a China em 4 de setembro, após detectar dois casos atípicos de doença da vaca louca.

Os casos foram considerados “atípicos” por serem de um tipo espontâneo da doença, não transmitido no rebanho. De acordo com a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês), casos “atípicos” não oferecem riscos à saúde humana e animal e, em geral, são detectados em bovinos mais velhos. Ainda assim, o produto que importadores chineses já tinham adquirido e que já estava embarcado, a caminho da China, continuou sendo exportado, ficando retido na alfândega chinesa.