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Ministério da Saúde estima economia de até R$ 150 bilhões com vacinação

Estimativa é da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde

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Imagem da fachada do Ministério da Saúde
Foto: Divulgação
Imagem da fachada do Ministério da Saúde

Foto: Divulgação

A vacinação contra a Covid-19 pode trazer uma economia de até R$ 150 bilhões aos cofres públicos nos próximos cinco anos. É isso que estima um relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no Sistema Único de Saúde (SUS), comissão que assessora o Ministério da Saúde nas decisões sobre a incorporação ou alteração de tecnologias no SUS.

O valor considera o cenário mais positivo em relação à imunização da população com as vacinas Covid-19 da Astrazeneca/Fiocruz e da Pfizer/Biontech. Essa economia é estimada em relação a um cenário sem vacinação, que considera os gastos do SUS com internações hospitalares e exames laboratoriais e de imagens em pacientes com Covid-19, por exemplo.

O relatório foi produzido com base em evidências científicas e publicações de análises interinas, reconhecidas nacional e internacionalmente, sobre a eficácia, segurança e efetividade das duas. De acordo com a Conitec, novas publicações relacionadas a essas ou outras vacinas possuem grande potencial de impactar na tomada de decisões sobre a incorporação das vacinas ao SUS.

“A avaliação econômica demonstrou-se favorável à vacinação, com ambas as vacinas. A AstraZeneca/Fiocruz teve menor custo e maior eficácia em relação à não vacinação e a vacina da Pfizer/Biontech resultou em 100% das simulações com valor abaixo de um limiar conservador e foi considerada custo-efetiva”, destaca trecho do relatório.

Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o relatório mostra a análise técnica que a Pasta faz para o emprego de vacinas com registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Esses dados mostram que o nosso trabalho é feito com base em critérios técnicos e científicos na aquisição e incorporação de vacinas Covid-19”, afirmou.

Com base no relatório, a recomendação final da Conitec foi favorável à incorporação das vacinas da Pfizer/Biontech e da Astrazeneca/Fiocruz para a prevenção da Covid-19, infecção respiratória aguda grave causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), no SUS.