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MBL pede impeachment de Bolsonaro e diz que ‘faria campanha com a esquerda’ para tirar o atual presidente

Grupo acusou o presidente de cometer diversos crimes de responsabilidade

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Atual presidente da República é o recordista em pedidos de afastamento do cargo (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta segunda-feira, o Movimento Brasil Livre (MBL) protocolou um pedido de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), na Secretaria-Geral da Câmara dos Deputados. O advogado do grupo que foi o autor da proposta.

Um dos líderes do MBL e nomes mais conhecidos do grupo, Kim Kataguiri (DEM-SP), acusou o presidente de cometer diversos crimes de responsabilidade. Um dos exemplos dados foi a convocação de protestos pelo fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

O parlamentar e outros integrantes do grupo afirmaram que vão se reunir nesta semana com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“Não houve conversa com nenhum líder. O que colocamos no pedido de impeachment são os crimes de responsabilidade. Além de jurídico, o pedido é político. Não existe nenhum tipo de investigação que apure a participação do presidente, por exemplo, de convocar as pessoas pelo ato da intervenção militar”, justificou Kim.

Mesmo tendo apoiado o impeachment da petista Dilma Rousseff, Kataguiri afirmou que todos podem se apoiar para tirar o atual comando, mesmo que tenham ideologias diferentes.

“Faria campanha com a esquerda. Se o objetivo é comum, qualquer um que faça manifestações é bem-vindo”.

No domingo, haverá uma manifestação virtual contra o presidente e, segundo o político, todos estão convidadas a pedir “Fora Bolsonaro”.