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Marinha realiza simulações de combate às manchas de óleo

Experiência de combate às manchas de óleo de origem desconhecida em onze estados brasileiros em agosto de 2019 propiciou o aperfeiçoamento dos militares e organizações da Marinha 

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(Foto: Divulgação / Marinha do Brasil)

A fim de manter constante o nível de preparação para a atuação em incidentes envolvendo derramamento de óleo em águas brasileiras, a Marinha do Brasil começou a realizar exercícios de simulação. A atividade qualifica os militares quanto aos procedimentos operacionais, recursos humanos e materiais necessários à execução das ações de resposta às ocorrências de poluição por óleo de significância nacional.

Este ano, o primeiro jogo simulado foi realizado em agosto com a previsão de mais um outro em agosto de 2023. Este tipo de exercício é realizado pela Diretoria de Portos e Costas, DPC, com o apoio da Escola de Guerra Naval, EGN. A experiência de combate às manchas de óleo de origem desconhecida em onze estados brasileiros em agosto de 2019 propiciou o aperfeiçoamento dos militares e organizações da Marinha. 

Para uma melhor dinâmica do jogo e produzir verossimilhança com ocorrências reais, foram criadas situações fictícias envolvendo a explosão de um navio petroleiro e também um incidente ocorrido numa plataforma marítima de prospecção de petróleo, com o consequente vazamento de óleo na costa brasileira.

A simulação implica na análise de cada situação e na adoção das providências adequadas, por parte dos grupos de jogadores. Na ocasião, alunos do curso de pós-graduação em Estudos Marítimos da EGN participaram da iniciativa como observadores.

Uma das principais lições aprendidas com os casos de derramento de óleo ocorridos em 2019 refere-se à participação da comunidade científica de forma a interpretar as informações disponíveis e trabalhar conjuntamente com o atual conhecimento tecnológico oceanográfico.

Em razão disso, foi criada a Coordenação Científica do Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), cujo propósito principal foi possibilitar a integração dos pesquisadores e especialistas na área científica com os grupos atuantes nas regiões afetadas pelo óleo e os órgãos ambientais. 

O GAA foi criado em 2013 pelo decreto que instituiu o PNC e é composto pela Marinha, IBAMA e ANP. Em janeiro deste o ano, a legislação passou por alterações, estabelecendo nova estrutura organizacional, diretrizes, procedimentos e ações.