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Mais de 2 mil pessoas foram resgatadas de trabalho análogo à escravidão no Brasil em 2024

Dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Desde 1995, auditores da pasta resgataram 65.598 trabalhadores em posição análoga à escravidão

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Ministério do Trabalho e Emprego divulgou dados sobre resgates de pessoas em situação análoga à escravidão nesta terça-feira (28/1) - (crédito: Reprodução/Youtube Ministério do Trabalho)

Ao menos 2.004 pessoas foram resgatas de trabalhos análogos à escravidão no Brasil em 2024, anunciou o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em relatório publicado nesta terça-feira (28), dia Nacional do Combate ao Trabalho Escravo.

Junto à comunicação do documento, a pasta fez um evento para discutir os avanços e desafios do combate ao trabalho análogo à escravidão no país. A abertura da cerimônia foi feita pelo auditor fiscal Matheus Viana, que detalhou as atividades econômicas com maior número de resgates de pessoas em situação análoga à escravidão no ano passado.

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Segundo o governo, o ranking de pessoas resgatadas é liderado pelos setor de construção de edifícios. De acordo com o ministério, 293 trabalhadores foram resgatados neste ambiente, no ano passado. 

“Chama a atenção, pela primeira vez desde 1995, que o principal lugar onde trabalhadores com situações análogas à escravidão encontra-se em regiões urbanas. Ou seja, uma pessoa pode estar sofrendo crimes análogos à escravidão ao lado de sua casa”, alertou Matheus Viana.

Ambientes rurais

Os resgates do Ministério do Trabalho em Emprego de trabalhadores em situação análoga à escravidão em 2024 também abrangeram regiões rurais. O segundo local com mais resgates no ano passado trata-se das plantações de café, com 214 trabalhadores em situação análogas à escravidão.

Além de constatar trabalhadores em situações análogas à escravidão em lavouras de café, as equipe do Ministério do Trabalho e Emprego afirmou que 194 pessoas foram resgatadas em áreas de plantio de cebola.  

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