“Acho que a sociedade foi para as ruas para tratar de educação por culpa do ministro (Weintraub), porque ele assume o ministério falando “vou cortar 30% da universidade A, B ou C”. No dia dos protestos fez uma apresentação Disney com o negócio do guarda-chuva, batendo na bancada do Rio, como se não fosse precisar nenhum deputado do Rio para votar. Então, ele não é ator. É ministro da Educação. Respeito ele, mas acho que ele está errando. E está errando contra o governo. Em ministro da Educação, a cabeça é racional, não é emocional”, concluiu o político.
Brasil
Maia diz que governo Bolsonaro não tem agenda para salvar Brasil da crise
Presidente da Câmara também criticou o ministro da Educação, Abraham WeintraubNesta segunda-feira, em uma entrevista ao jornal O Globo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do DEM-RJ, disse que o atual governo do presidente Jair Bolsonaro não tem uma agenda para tirar o Brasil da crise.
Segundo ele, a reforma da Previdência não conta como uma movimentação governamental para ajudar ao país.
“Acho que está faltando uma agenda para o Brasil. A Previdência não é uma agenda, é uma reforma racional e necessária para equilibrar as contas públicas. Ela não resolve qualidade na educação, médico no hospital, produtividade no setor público ou privado, crescimento econômico ou desemprego. O que precisamos é uma agenda para o Brasil. Previdência é uma necessidade. Agenda para o Brasil a gente ainda não viu formatada de forma ampla, completa, por esse governo”, disse Maia.
O presidente da Câmara também foi questionado sobre a atual crise no cenário da Educação, desde que o ministro responsável pela pasta, Abraham Weintraub, anunciou um corte orçamentário em diversas instituições federais de ensino.