Brasil
Lula na ONU: ‘aplicativos e plataformas não devem abolir leis trabalhistas pelas quais tanto lutamos’
Discurso durou vinte minutos e foi feito na manhã desta terça-feira (19), na sede da ONU, em Nova York
Ao falar na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reassumiu o papel do Brasil na luta contra as desigualdades. O discurso durou vinte minutos e foi feito na manhã desta terça-feira (19), na sede da ONU, em Nova York.
O presidente reforçou como prioridades a luta contra as fake news e o fortalecimento das leis trabalhistas. Lula adiantou também quais serão os esforços do país ao assumir a presidência do G20, no fim do ano.
“Nossa luta é contra a desinformação e os crimes cibernéticos. Aplicativos e plataformas não devem abolir as leis trabalhistas pelas quais tanto lutamos. Ao assumir a presidência do g20 em dezembro próximo, não mediremos esforços para colocar no centro da agenda internacional o combate às desigualdades em todas as suas dimensões. Sob o lema “construindo um mundo justo e um planeta sustentável”, a presidência brasileira vai articular inclusão social e combate à fome; desenvolvimento sustentável e reforma das instituições de governança global”, explicou.
“O presidente brasileiro também usou a tribuna para defender a criação de um estado para o povo palestino, além de criticar guerras e disputas armadas no mundo”, continua
“Não haverá sustentabilidade nem prosperidade sem paz. Os conflitos armados são uma afronta à racionalidade humana. Conhecemos os horrores e os sofrimentos produzidos por todas as guerras. A promoção de uma cultura de paz é um dever de todos nós. Construí-la requer persistência e vigilância. É perturbador ver que persistem antigas disputas não resolvidas e que surgem ou ganham vigor novas ameaças”, finaliza.