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Lula defende participação de Janja no governo: ‘Ela dá palpite e me ajuda’

Presidente ainda falou sobre sua rotina diária e reforçou que está em plena forma

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Foto: Reprodução/Redes sociais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa da primeira-dama, Janja da Silva, durante entrevista exclusiva à Super Rádio Tupi, nesta quinta-feira (20). Questionado sobre rumores de que Janja teria influência excessiva no governo, Lula minimizou as críticas e elogiou a parceria com a esposa.

“A coisa mais gostosa que tem na minha relação com a Janja é que ela dá palpite na minha vida. Ela cuida de mim de forma muito especial, e isso me ajuda”, afirmou.

Lula também comentou sobre a dinâmica das reuniões com ministros e a dificuldade de manter sigilo nas decisões estratégicas do governo. “Sempre digo que tem uma nave escondida embaixo da minha mesa. A gente faz reunião, pede sigilo, mas antes de acabar, já tem coisa saindo lá fora”, brincou o presidente. Apesar disso, ele garantiu estar satisfeito com sua equipe e descartou mudanças ministeriais no momento. “Muita gente fala em reforma sem que eu tenha dito nada. Mas eu sou o técnico do time, e as decisões são minhas”, completou.

O presidente ainda falou sobre sua rotina diária e reforçou que está em plena forma para seguir viajando pelo país. “Todo dia levanto às 5h30 da manhã, ando uma hora, faço musculação nas pernas e nos braços, porque a gente envelhece pelas pernas”, revelou. Aos 79 anos, Lula afirmou que mantém energia de um jovem. “Quem quiser brigar comigo, não vai brigar pela internet. Vai ter que me enfrentar na rua desse país, porque agora eu vou viajar toda semana”, garantiu.

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Lula abordou temas como a economia, a segurança pública e as relações internacionais

O presidente voltou a criticar o preço dos alimentos e disse que vai se reunir com atacadistas para tentar conter a alta. “Ovo a R$ 40 a caixa com 30 unidades é um absurdo. Vamos discutir como trazer esse preço para baixo”, afirmou.

Ele também falou sobre o crime organizado e a violência no Rio de Janeiro, destacando que o governo federal pretende ampliar sua atuação na segurança pública. “A violência que o povo do Rio está submetido não pode esperar, mas precisamos agir dentro da Constituição”, ressaltou.

Na política externa, Lula comentou sua relação com os Estados Unidos e afirmou que ainda não teve contato com Donald Trump desde sua reeleição. “O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos, não para governar o mundo”, declarou.

Por fim, o presidente parabenizou a Super Rádio Tupi pelos seus 90 anos e destacou a importância da emissora para os cariocas. “Ninguém chega a 90 anos sem qualidade”, afirmou, garantindo que pretende visitar o Rio de Janeiro em breve.

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