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Linhas de financiamento para MEIs são facilidade, porém requer cuidados

Especialista explica como funciona e como não se atrapalhar

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Linhas de financiamento para MEIs são facilidade, porém requer cuidados (Foto: Divulgação)
Linhas de financiamento para MEIs são facilidade, porém requer cuidados (Foto: Divulgação)

O MEI é como um modelo empresarial simplificado para autônomos e pequenos empreendedores e o Estado do Rio conta com 1.207.492 de microempreendedores individuais (MEIs), apontam os dados do Sebrae Rio. Por existirem diversas opções de linha de crédito disponíveis e para evitar problemas para que não seja prejudicial ou motivo do fim do empreendimento, o profissional deve saber escolher e estar atento à linha de financiamento.

O financiamento ao microempreendedor, liberado pelo Governo Federal, tem o objetivo basicamente de incrementar o negócio, auxiliar no desenvolvimento da empresa, adquirir equipamentos, entre outras coisas. Mas, segundo o consultor tributário Francisco Arrighi, da Fradema Consultores, é bom pensar quais vantagens serão obtidas ao solicitar esse dinheiro emprestado. “A taxa de juros é baixa, mas se o dinheiro for mal utilizado, será preciso devolvê-lo, e pode causar um problema na empresa”, alerta.

Francisco Arrighi, consultor tributário da Fradema Consultores (Foto: Divulgação)

Com o dinheiro em caixa, Francisco diz que ele pode dinamizar o negócio. “O crédito mínimo que pode ser obtido é de R$400 e o máximo é de R$14.500 por cada microempreendedor individual. Pode ser pago em até 36 meses e a taxa de juros varia de acordo com a instituição financeira. Porém, o Governo Federal estabeleceu o limite de 0,7 até 1,2%. Os principais bancos brasileiros que operam isso são a Caixa Econômica e o BNDES, mas este último só oferece financiamentos através de outras financeiras particulares, pois o dinheiro, na verdade, é originário do BNDES, que repassa aos bancos”, explica.

Francisco conclui dizendo que a grande vantagem deste empréstimo é a não necessidade de garantia. Então o tomador do recurso é o próprio dono do CPNJ. “Não precisa comprometer e pedir favores a terceiros, pois o banco que vai receber é o próprio Governo Federal. Se você não pagar, a cobrança será a partir da União e haverá problemas com créditos e execuções. Portanto, cuidado para saber como vai direcioná-lo”.