Brasil
Justiça Eleitoral determina bloqueio de bens de Geraldo Alckmin
Além da dele, as contas do ex-tesoureiro do PSDB, Marcos Monteiro, e o ex-assessor do governo Sebastião Alves de Castro também sofrem bloqueio
(Foto: Arquivo/Super Rádio Tupi)
A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou o sequestro de R$ 11,3 milhões nas contas do ex-governador do Estado Geraldo Alckmin. A decisão foi comunicada pela Polícia Federal, que fez a representação pelo bloqueio no inquérito policial em que Alckmin é investigado.
Além da dele, as contas do ex-tesoureiro do PSDB, Marcos Monteiro, e o ex-assessor do governo Sebastião Alves de Castro também sofrem bloqueio. Segundo a Polícia Federal, a decisão determina o sequestro desses valores sobre imóveis e valores constantes nas contas dos três.
Segundo a Polícia Federal, o objetivo do bloqueio dos bens de Alckmin é assegurar o ressarcimento aos cofres públicos da quantia em relação à qual há “fundados indícios de envolvimento na prática de crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral, o chamado “Caixa 2” e lavagem de dinheiro”.
Na decisão, o juiz Martin Vargas afirmou que existe “probabilidade significativa” de que os suspeitos tenham realizado operações financeiras com o intuito de ocultar e dissimular a procedência e valores oriundos de doações informações e não declaradas nas campanhas de Alckmin em 2010 e 2014.
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