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Brasil

Justiça dá 72h para que governo explique aumento no preço dos combustíveis

A partir desta sexta, preço médio da venda da gasolina para as distribuidoras passa de R$ 3,25 para R$ 3,86 o litro, um aumento de 18,8%

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(Foto: Reprodução / Agência Brasil)

(Foto: Reprodução / Agência Brasil)

A juíza federal Flávia de Macêdo Nolasco, da Seção Judiciária do Distrito Federal, deu prazo de 72 horas para que o governo explique o aumento anunciado pela Petrobras no preço dos combustíveis. A magistrada atendeu pedido do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas nesta sexta-feira (11). A entidade pede que o reajuste seja suspenso em todo o país.

Vale destacar que devem responder aos questionamentos o presidente da República, Jair Bolsonaro, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, e a própria estatal. Na ação apresentada à Justiça, o conselho alega que é ilegal atrelar o preço do combustível vendido dentro do Brasil ao valor internacional do barril de petróleo.

Segundo informações registradas em grupos de aplicativos de mensagens, caminhoneiros, inconformados com o aumento do diesel, se organizar para fazer paralisações em diversas regiões do país. Os atos estão previstos para começar ainda nesta sexta (11), mas não haverá bloqueio de vias.

O reajuste no preço da gasolina e diesel para as distribuidoras começa a valer nesta sexta-feira (11). O aumento se deu em meio à disparada dos preços do petróleo.

“Após 57 dias sem reajustes, a partir de 11/03/2022, a Petrobras fará ajustes nos seus preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras”, informou a estatal, em comunicado.

A partir desta sexta o preço médio da venda da gasolina para as distribuidoras passa de R$ 3,25 para R$ 3,86 o litro, um aumento de 18,8%.

Para o diesel, o preço passa de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. A alta foi de 24,9%.

“Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”:: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras” , justificou a estatal.