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Colunista do Correio Braziliense conversa com Cidinha sobre julgamento de Bolsonaro: ‘Processo democrático caminha normalmente’

Colunista comenta julgamento que tornou Bolsonaro e sete aliados réus

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Foto: Gustavo Moreno/STF

Na tarde desta quarta-feira (26), a colunista Denise Rothenburg, editora de Política do Correio Braziliense, participou ao vivo do programa Cidinha Livre para comentar o julgamento que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado.

A decisão atende à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que aponta o grupo como o núcleo central da articulação para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O processo foi por unanimidade. O STF abriu o processo e, agora, eles são oficialmente réus. A maioria já se considera condenada, porque acha que está sendo perseguida e que não vai escapar, pois o país não permitirá. Bolsonaro, inclusive, disse: ‘O país não quer que eu seja candidato ano que vem’. O discurso é meio contraditório, pois ele se compara a María Corina quando fez um comício na Venezuela, mas, aqui, ele faz atos quando quiser. Ele não está impedido de se comunicar com as pessoas. O processo democrático caminha normalmente”, disse Denisa.

Ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

Questionada por Cidinha sobre quais dos oito denunciados no julgamento possuem mais indícios e provas contra si, a colunista respondeu:

“O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, está muito enrolado, assim como Augusto Heleno. O próprio Braga Netto era contatado por aquele grupo que falava sobre planos para matar o presidente Lula, o vice e também o ministro Alexandre de Moraes. Esse grupo militar indiciado, que agora se tornou réu, está em uma situação bastante complicada. Bolsonaro pode argumentar que estava fora do país e que não há provas contundentes de sua participação nesse caso específico, mas, sobre a tentativa de golpe, ele teve acesso a todos os documentos. Resta saber se ele aceitou ou não.”.

LEIA MAIS: STF torna Bolsonaro e sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado

A colunista também destacou a situação de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, que está nos Estados Unidos:

“Uma coisa importante que devemos observar, Cidinha, é a presença de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. A missão dele é conseguir um status de exilado político. Apesar de o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota, ter dito que ‘não temos exilados políticos no Brasil’, agora Eduardo quer ser o primeiro. Diante do fato de seu pai ter se tornado réu, ele precisará encontrar uma maneira de conseguir esse status e, a partir daí, arrumar um também para Jair Bolsonaro.”

Confira o momento do voto de Alexandre de Moraes:

 

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