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Jair Bolsonaro interrompe entrevista para rezar ‘Pai Nosso’ após encontro com Luiz Fux

Durante a entrevista, Bolsonaro defendeu novamente a adoção de um "comprovante" a ser impresso após votação na urna eletrônica

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Presidente Jair Bolsonaro
(Foto: Talita Giudice/Super Rádio Tupi)
Presidente Jair Bolsonaro

(Foto: Talita Giudice/Super Rádio Tupi)

O presidente Jair Bolsonaro, interrompeu uma entrevista coletiva no fim da tarde desta segunda-feira (12), para rezar um “Pai Nosso”. A breve “oração” foi feita por ele, após ficar  irritado ao ser perguntado se estava arrependido dos recentes ataques que fez ao ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Durante a entrevista, Bolsonaro defendeu novamente a adoção de um “comprovante” a ser impresso após votação na urna eletrônica. O encontro entre Bolsonaro e Fux, estava marcado para acontecer as 17 horas, e durou cerca de 20 minutos, e ocorreu em meio ao aumento dos ataques de Bolsonaro a ministros do STF — em especial, a Luís Roberto Barroso.

No último sábado (10), depois de passeio de motocicleta com simpatizantes em Porto Alegre, o presidente Jair Bolsonaro voltou a subir o tom dos ataques pessoais e morais contra Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Sem provas ou esclarecimentos sobre quais foram as supostas condutas que motivaram sua manifestação, o presidente, do alto de um palanque político, vinculou Barroso à pedofilia.

Um dos possíveis assunto a ser tratado pelo presidente, na reunião de hoje (12), é a indicação do substituto à cadeira do ministro Marco Aurélio Mello na Corte. Mello se aposenta do STF nesta segunda-feira (12). O presidente Bolsonaro disse aos seus ministros, que indicará o advogado-geral da União, André Mendonça, que também é pastor presbiteriano.

Em diversas ocasiões, o presidente prometeu indicar um nome “terrivelmente evangélico” para o Supremo.  A indicação feita pelo chefe do Executivo precisa passar ainda pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no Senado Federal.