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Investimento de empresas em inclusão se torna necessário

Especialista aponta como empresas deixam de tratar isso como inovação e passam a ver como hábito

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Investimento de empresas em inclusão se torna necessário
Investimento de empresas em inclusão se torna necessário

Um levantamento feito pela McKinsey apontou que empresas com equipes plurais alcançam resultados até 21% maiores em relação àquelas em que tal fator não é prioridade. Empresas que investem em diversidade e inclusão criam ambientes que abraçam e apoiam diferentes visões e perspectivas. E uma cultura inclusiva e diversificada, por sua vez, tem relação direta com a inovação, produtividade, lucratividade e crescimento das empresas. 

Segundo o presidente da Drum Brasil e do Fórum Cultura + Diversidade, José Carlos Vieira Júnior, a diversidade e a inclusão começam a ser implementadas nas empresas a partir das pessoas que ocupam cargos mais inferiores. “Isso faz com que seja um movimento espontâneo, pois são funcionários que se declaram, por uma necessidade íntima, fazer parte das chamadas minorias (pessoas pretas, comunidade LGBTQIA+, pessoas com deficiência) e com isso, algumas empresas estão adotando isso como um departamento de diversidade e inclusão, o que gera renda remunerada”, diz.

Também segundo José, a partir daí, é preciso buscar a formação dessas pessoas. “A implementação não pode ser algo pouco profissional. É preciso ter métricas, posicionamento claro da empresa e posicionamento técnico. Hoje em dia, isso ainda é visto como uma inovação, e não como algo comum”, lamenta.

Pensando na inclusão, José faz um convite: “Nos dias 27 e 28 de setembro, será realizado na Biblioteca Parque Estadual, centro do Rio, o Fórum Cultura + Diversidade Rio 2022, e lá congregaremos através de debates, palestras, cursos e ofertas de capacitação e empregabilidade. Será mostrada a visão de diversidade e inclusão para as corporações, trazendo experiências de empresas que já estão trilhando esse caminho na inclusão de mulheres, pessoas pretas, comunidade LGBTQIAP+, pessoas 50+, migrantes refugiados, povos tradicionais originários e egressos e pré-egressos do sistema prisional”, conta.

José Carlos Vieira, presidente da Drum Brasil e do Fórum Cultura + Diversidade (Foto: Divulgação)