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Brasil

General Heleno diz que não falou de intervenção no caso de apreensão do celular de Bolsonaro

Ministro Celso de Mello, do STF, encaminhou para análise da PGR pedidos de parlamentares e partidos políticos

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(Foto: Reprodução / Internet)

(Foto: Reprodução / Internet)

Nesta quinta-feira, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirmou que a nota referente a possível apreensão do celular do presidente Bolsonaro foi distorcida. Na nota, Heleno disse que a apreensão do aparelho seria “inconcebível” e teria “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.

Heleno argumentou que não se referiu a Celso de Mello nem falou de intervenção militar. “Não disse nome, não citei o nome do ministro Celso de Mello, não citei o nome do procurador-geral. Fiz uma nota absolutamente genérica. Houve uma distorção”, disse o ministro.

“Não falei em Forças Armadas, não falei em intervenção militar. Teve gente que disse que aquilo ali é o preâmbulo de uma intervenção militar, que agora virou moda. Isso é um absurdo, ninguém está pensando nisso, ninguém conversa sobre isso, ninguém pensa nisso”, completou ele.

Sobre manifestações defendendo a intervenção, Heleno disse serem atos isolados. “Se essa geração vier achando que intervenção militar resolve alguma coisa, vamos formar uma geração completamente deturpada. Intervenção militar não resolve nada. E ninguém está pensando nisso”.

Na semana passada, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para análise da Procuradoria Geral da República (PGR) pedidos de parlamentares e partidos políticos, que também pediram a apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro.