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Brasil

Frente Parlamentar participa de Fórum Internacional sobre energia nuclear na Rússia

Evento, que terá como tema a potencialização de um futuro limpo, é promovido pela Rosatom, companhia russa de atividades nucleares e fornecedora de combustível nuclear para as usinas brasileiras

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(Foto: Reprodução)

Para discutir a inovação e desenvolvimento de novas tecnologias nucleares, o presidente da Frente Parlamentar Mista de Tecnologia e Atividades Nucleares, deputado Júlio Lopes (PP), foi convidado para participar em Sochi, na Rússia, do XIII Fórum Internacional ATOMEXPO 2024.

O evento, que terá como tema a potencialização de um futuro limpo, é promovido pela Rosatom, companhia russa de atividades nucleares e fornecedora de combustível nuclear para as usinas brasileiras, e que reunirá especialistas, autoridades, organizações não-governamentais e empresas de todo o mundo para debaterem e apresentarem através de mesas redondas temáticas e painéis, os avanços de última geração da indústria nuclear global, além de novas propostas para o setor; já que são de importância relevante como uma fonte confiável e estável a longo prazo na produção de energia com baixa emissão de carbono.

Segundo Júlio Lopes, o convite para que a Frente Parlamentar de Energia Nuclear participasse e o integrasse a mesa de debates de um evento de importância internacional do setor, denota a importância que o Brasil tem na área nuclear.

“O Brasil domina hoje toda a tecnologia de enriquecimento de urânio em todas as suas etapas e está entre os 10 países do mundo capazes de fazer isso; isso sem falar que possuímos a quinta maior reserva deste mineral, permitindo que com as reservas já conhecidas e testadas ter um programa de securitização com base na exportação na ordem de U$ 7 bilhões em 10 anos, garantindo o financiamento do programa nuclear brasileiro inteiro. Vale lembrar que a mina de Santa Quitéria, no Ceará, vai produzir a partir de 2026 cerca de 2,3 toneladas de urânio, gerando cerca de U$ 400 milhões anuais somente em royalties” – explicou.

Júlio disse ainda que os russos têm grande interesse em interagir com o Brasil e com a Frente Parlamentar, pois temos enorme oportunidade de nos tornarmos um dos grandes fornecedores de urânio e combustível nuclear para o mundo.

“Essa é a percepção que o mundo tem atualmente; prova disso é que tanto a França como os Estados Unidos têm interagido com nosso país para novas missões, para que através da Indústria Nuclear Brasileira (INB) se tornarem nossos grande parceiros. Não tenho dúvida que 2024 será um ano cujo resultado será muito produtivo na área nuclear, e com certeza será o início do término das obras de Angra III” – afirmou.

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