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Brasil

Fiocruz desenvolve teste capaz de diagnosticar varíola dos macacos

Morador de São Paulo é a primeira pessoa infectada com a doença em território nacional

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variola dos macacos
(Foto: Reprodução)

Após os primeiros casos suspeitos e da confirmação de um paciente morador de São Paulo, infectado com a varíola dos macacos, a Fiocruz, em uma semana, desenvolveu controles positivos para auxiliar no diagnóstico seguro da doença. Os primeiros reagentes foram entregues à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), no escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), para serem distribuídos em ao menos 20 países. Outra remessa de testes foi distribuída, nessa quarta-feira (08) aos laboratórios de referência do Brasil, a pedido do Governo Federal.

“Essa ação estratégica, iniciada após o aprendizado na cadeia de suprimentos vivenciado na emergência da Covid-19, hoje se materializa no fortalecimento do arranjo produtivo local e amplia a capacidade de resposta nacional frente a emergências de saúde pública. Com isso, damos um importante passo para a autonomia e a independência na produção local de testes de diagnóstico”, destaca a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

O material desenvolvido é destinado ao uso somente em pesquisa, sob-responsabilidade dos laboratórios brasileiros e latino-americanos de referência para controle do vírus. 

“Utilizamos matéria-prima e nossa expertise no desenvolvimento de kits para diagnóstico, somado ao que está publicado pela literatura científica internacional, para produzir as reações com qualidade e que possibilitem o diagnóstico molecular preciso e seguro do vírus Monkeypox”, explica o gerente de Desenvolvimento Tecnológico do IBMP, Fabricio K. Marchini. 

Atualmente quatro laboratórios no Brasil são aptos para a realização do diagnóstico da doença: Laboratório de Biologia Molecular de Vírus do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais/Fundação Ezequiel Dias, Laboratório Central de Saúde Pública de São Paulo/Instituto Adolfo Lutz e Laboratório de Referência em Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz.

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