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Ex-senador condenado por estupro da filha vai cumprir prisão domiciliar

Telmário Mota usará tornozeleira eletrônica após decisão judicial que considerou problemas de saúde

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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O ex-senador Telmário Mota, condenado a 8 anos e 2 meses de prisão por estuprar a própria filha, teve prisão domiciliar decretada por 60 dias, conforme decisão proferida na última quinta-feira (17) pelo desembargador Ricardo Oliveira, da Vara de Execução Penal.

A medida estabelece que Mota deve usar tornozeleira eletrônica durante o período e só poderá sair de casa para atendimentos médicos ou com autorização judicial.

“Defiro o pedido de liminar, para conceder prisão domiciliar ao paciente Telmário Mota de Oliveira, pelo período de 60 dias, com a imposição da medida cautelar de monitoração eletrônica e a advertência de que o paciente só poderá se ausentar de sua residência para atendimento médico ou mediante autorização judicial, nos demais casos”, diz trecho da decisão.

Investigado por homicídio

Além da condenação por estupro da filha, que tinha 17 anos à época do crime, Telmário também é investigado pela morte da ex-mulher, Antônia Araújo de Sousa. A vítima seria uma das principais testemunhas no caso do estupro e foi assassinada com um tiro na cabeça três dias antes de prestar depoimento.

Antônia era mãe da adolescente e ex-companheira do ex-parlamentar.

Pedido por motivos de saúde

A defesa de Telmário alegou que o ex-senador sofre de diversos problemas de saúde, como hipertensão, artrose, gastrite e transtornos mentais, e que o sistema prisional não oferecia tratamento adequado.

A Justiça determinou que, após os 60 dias iniciais, o regime domiciliar será reavaliado.

O caso continua sob investigação, inclusive quanto ao suposto envolvimento de Mota no assassinato de Antônia, com novas diligências sendo realizadas pela polícia.