Brasil
Em depoimento à CPI da Covid, Witzel diz que corre risco de morte
Ex-governador também alegou que seu impeachment foi financiado por uma máfia na área de saúde
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Ex-governador do Rio, Wilson Witzel depõe na CPI da Covid (Foto: Reprodução/TV Senado)
Na manhã desta quarta-feira (16), o ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, compareceu ao Senado para prestar depoimento à CPI da Covid. Witzel afirmou que ele e sua família correm risco de morte e que seu impeachment foi financiado pelas Organizações Sociais (OSs) sob investigação na sua gestão. Segundo ele, o processo que o tirou do poder executivo estadual foi acelerado e sem respeito às regras legais, e que foi cassado no que considera um “tribunal de exceção”.
Witzel também disse que as investigações sobre irregularidades em contratos com OSs foram interrompidas após o encerramento do processo que o tirou do comando do estado. O ex-governador pediu que os senadores da CPI investigassem as OSs que atuam na área da saúde no Rio de Janeiro.
Witzel ainda usou seu depoimento para relatar que a relação dos governos estaduais com Bolsonaro foi muito ruim durante a pandemia, e que o número de mortos poderia ser bem menor se todas as esferas do governo tivessem trabalhado em conjunto. Segundo ele, o governo federal não deu apoio aos governadores e prefeitos para que as orientações técnicas de contenção da pandemia fossem seguidas.
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