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Vídeo: elefanta cruza estradas rumo ao Brasil e viraliza nas redes
Após 30 anos em cativeiro, Pupy percorre 2.690 km até o Santuário dos Elefantes no Mato GrossoA elefanta africana Pupy está comovendo internautas e motoristas durante sua longa viagem de cerca de 2.690 km rumo ao Santuário de Elefantes do Brasil (SEB), localizado no estado do Mato Grosso. O trajeto teve início na última terça-feira (15), com saída do Ecoparque de Buenos Aires, na Argentina, onde o animal viveu por mais de três décadas.
Desde que partiu, Pupy tem sido acompanhada por uma pequena comitiva formada por duas caminhonetes, uma van e duas viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além da equipe do santuário. A viagem vem sendo documentada nas redes sociais do SEB, ganhando repercussão e despertando carinho do público.
Confira o vídeo
🐘✨ A transferência de um elefante é uma jornada muito emocional. Scott se emocionou ao ver os tratadores de Pupy no Ecoparque alcançarem um novo nível de conexão. Energia calma e vulnerabilidade são essenciais. Inspire-se! 💚 #elefantes #seb #elefantesbrasil #PupyNaÁrea pic.twitter.com/APomLgjkli
— Santuário de Elefantes Brasil (@ElefantesBrasil) February 26, 2025
Atualizações de Puppy
Daniel Moura, biólogo e diretor do Santuário, acompanha a elefanta durante o trajeto. Em uma das atualizações, ele afirmou que Pupy está tranquila, bem alimentada e hidratada. “Vai ser a melhor, única e última viagem que ela vai fazer na vida dela”, disse.
Pupy viveu a maior parte da vida no antigo Templo Hindu dos Elefantes, no zoológico que mais tarde foi transformado no Ecoparque de Buenos Aires. Lá, compartilhou espaço com a elefanta Kuky por mais de 30 anos. Kuky faleceu em outubro de 2023, e agora, sozinha, Pupy inicia uma nova etapa em liberdade.
Companhia no Santuário
Ela será a primeira elefanta africana a chegar ao SEB, mas em breve terá companhia: Kenya, outra elefanta africana solitária, deve se juntar a ela no habitat destinado às fêmeas da espécie.
O Ecoparque argentino, assim como outras instituições ao redor do mundo, tem encerrado seus programas com elefantes em cativeiro, reconhecendo as limitações e impactos negativos da vida em confinamento.