Brasil
Ela já trabalhou na roça e foi manicure aos 13 anos, hoje construiu um império trabalhando com megahair
Entre as clientes de Janny Mota estão Bruna Marquezine, Deborah Secco, Giovanna Antonelli, Andressa Suita, Lexa, Nicole Bahls, entre tantas outras que a procuram constantemente
Nascida em Barrocas, uma cidade do interior com aproximadamente 16 mil habitantes, localizada no Estado da Bahia, a hairstylist, Janny Mota, conta sua história no ramo da estética, desde a sua infância no interior do Nordeste Baiano, passando pela sua vinda para o Rio de Janeiro aos 17 anos, revelando sua árdua caminhada até se tornar referência no segmento de Megahair, onde possui uma gama de clientes, entre eles, artistas como: Deborah Secco, Rafa Kalimann, Lexa e outras.
Ainda na infância, Janny a gostar de cuidar das madeixas. “A minha brincadeira favorita era ser cabeleireira. Eu cortava de verdade o cabelo das minhas amigas”, brinca.
Mas nem tudo era brincadeira. A hairstylist conta que nessa época tinha uma vida bem simples e chegou a trabalhar na roça ajudando os pais. Seu primeiro contato profissional com o setor de beleza foi também bem cedo aos 13 anos, quando começou a ser manicure.
“Nós tínhamos uma vida muito simples, de interior. Trabalhando na roça, meus pais nunca nos deixou passar necessidade, mas não posso falar que foi fácil. Comecei a trabalhar com 13 anos, como manicure. E desde criança, já tinha uma boa lista de clientes”, recorda.
Na adolescência, quando decidiu abandonar o interior da Bahia, ela só tinha uma mala de sonhos e foi no Rio de Janeiro trabalhar como manicure. Foi através desse ofício que ela teve o seu primeiro contato com o mega hair. “Descobri que, fazendo o que eu amava, eu conseguia transformar a vida de muitas mulheres e devolver sua autoestima”, desabafa. “Isso me motivou a querer crescer e me tornar referência.”
Hoje em dia, ela fatura 10 milhões de reais por ano e a estimativa é dobrar esse valor em 2023.
O segredo? Aprender. Janny conta que depois do primeiro contato com o mega hair, ela tentou entender cada vez mais como funcionava e se especializar. “Sete anos depois, resolvi abrir o meu salão, com apenas uma cadeira e um lavatório. Mas foi só depois de três reformas para aumentar o espaço que eu entendi que precisava deixar de ser uma cabeleireira e me tornar uma empresária.”
Hoje ela tem um salão na Barra da Tijuca e um em Caxias, e a nova unidade vem em breve, em Niterói, no primeiro semestre de 2023. “Estou ansiosa, porque esse salão foi muito desejado pelas nossas clientes”, revela.