Desemprego no Brasil cai para 6,1% e atinge menor taxa da série histórica, diz IBGE

O Brasil alcançou a menor taxa de desemprego da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. No trimestre encerrado em novembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice caiu para 6,1%, com um recuo de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, uma redução frente ao mesmo período de 2023, que foi de 7,5%.

O número de desempregados, que agora soma 6,8 milhões de pessoas, é o menor registrado desde o final de 2014. Em um ano, 1,4 milhão de pessoas deixaram a condição de desocupação.

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A população ocupada chegou a 103,9 milhões de pessoas, um novo recorde. No setor privado, o número de empregados atingiu 53,5 milhões, enquanto os trabalhadores com carteira assinada somaram 39,1 milhões. A taxa de ocupação também foi histórica, com 58,8% das pessoas em idade ativa empregadas.

A taxa de informalidade ficou em 38,7%, representando 40,3 milhões de trabalhadores. O rendimento real habitual subiu 3,4% no ano, alcançando R$ 3.285. A massa de rendimento, por sua vez, bateu um novo recorde, somando R$ 332,7 bilhões.

Setores que impulsionaram o crescimento

Quatro setores lideraram o aumento da ocupação no trimestre:

• Indústria: +309 mil pessoas;
• Construção: +269 mil pessoas;
• Administração Pública, Educação e Saúde: +215 mil pessoas;
• Serviços Domésticos: +174 mil pessoas.

Na comparação anual, o crescimento foi ainda mais expressivo, com sete grupamentos de atividades adicionando 3,5 milhões de trabalhadores.