Brasil
Contas públicas fecham janeiro com maior superávit da série histórica
Dados estão no relatório de estatísticas ficais do Banco Central
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(Foto: Marcello Casal Jr. /Agência Brasil)
As contas públicas registraram um superávit primário recorde em janeiro, segundo divulgou o Banco Central. O montante, o maior de toda a série histórica, foi de R$ 101,8 bilhões, na comparação com superávit primário de R$ 58,4 bilhões em janeiro de 2021. Nos doze meses encerrados em janeiro, o superávit primário do setor público consolidado atingiu R$ 108,2 bilhões, equivalente a 1,23% do Produto Interno Bruto. Os dados estão no relatório de estatísticas ficais do Banco Central.
Segundo o banco, no mês de janeiro, o resultado do superávit primário do setor público consolidado foi de R$ 77,4 bilhões para o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional); R$ 20 bilhões para estados e municípios e R$ 4,4 bilhões para as empresas estatais. O resultado primário é formado pelas receitas menos os gastos com juros, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública. Assim, quando as receitas superam as despesas, há superávit primário.
A dívida líquida do setor público fechou janeiro em R$ 5 trilhões, o que corresponde a 56,6% do PIB, uma redução de 0,6 ponto percentual do PIB no mês. Já a dívida bruta do governo geral (DBGG) – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 7 trilhões ou 79,6% do PIB. Uma redução de 0,7 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior.
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