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Conheça três erros mais comuns na hora de educar os filhos

Diante disso, a educadora parental e pós-graduanda em neurociências infantis, Priscilla Montes, explica como é importante ter um lar acolhedor em que a opinião das crianças seja valorizada, ao mesmo tempo em que elas reconheçam a autoridade dos adultos

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Conheça três erros mais comuns na hora de educar os filhos (Foto: Divulgação)
Conheça três erros mais comuns na hora de educar os filhos (Foto: Divulgação)

Educar sem bater e sem gritar pode parecer uma novidade dos “tempos atuais”, mas a educação positiva, que se baseia no diálogo e no acolhimento, na verdade não é uma novidade dos anos 2000. A primeira vez que uma teoria foi publicada como método educacional foi com o livro “Disciplina Positiva”, da psicóloga norte-americana Jane Nelsen, em 1981.

Enquanto os pais de algumas décadas atrás, que se baseavam na educação tradicional, acreditavam apenas em educar usando o autoritarismo ou em mostrar que a criança só seria amada se tivesse atitudes adequadas e comportadas, dando uma sensação de amor condicional, hoje em dia o acesso à informação é diferente.

Diante disso, a educadora parental e pós-graduanda em neurociências infantis, Priscilla Montes, explica como é importante ter um lar acolhedor em que a opinião das crianças seja valorizada, ao mesmo tempo em que elas reconheçam a autoridade dos adultos. Além disso, Priscilla enfatiza que a educação positiva não está associada a uma educação permissiva, nem à ideia de que “tudo é permitido”, como muitos ainda pensam.

A especialista aponta três erros mais comuns na hora de educar as crianças, que dificultam o diálogo e o acolhimento.

“O primeiro erro é o amor condicional. Viemos de uma educação em que éramos amados apenas se nos comportássemos bem, ou seja, só receberíamos amor se fizéssemos o que os adultos queriam. O amor era condicionado ao nosso comportamento. O segundo erro é o uso de recompensas ou chantagem, o que acaba treinando as crianças em vez de ensiná-las o valor da colaboração. O terceiro erro é não permitir que a criança conquiste sua autonomia, ou seja, fazermos por ela coisas que ela já pode fazer sozinha. Isso, sim, é mimar a criança”, explica Priscilla Montes.

Priscilla também destaca a importância de manter o diálogo e o acolhimento com a criança, mesmo em momentos desafiadores. Quando a criança está fazendo birra, por exemplo, essa é apenas a ponta do iceberg, pois existem questões mais profundas que os responsáveis não conhecem. E só vão descobrir quando a criança se sentir acolhida o suficiente para comunicar o que está sentindo. Assim, você constrói uma relação de acolhimento adequada, sem a necessidade de brigas, castigos e punições.