Com os avanços e conquistas das mulheres na sociedade, elas estão se cuidando mais, e o principal, para elas mesmas

(Foto: Reprodução)

O mês de março é um período simbólico na luta a favor dos direitos femininos em todo o planeta, pois nesta ocasião em 1857, 130 tecelãs de uma fábrica de tecidos morreram queimadas após reivindicarem melhores condições de trabalho, e a equiparação de salário com os homens. E como uma forma de homenageá-las, foi oficializado pela ONU (Organização das Nações Unidas), que a data serviria pra lembrar das lutas, e valorizar aquelas funcionárias mortas na fábrica, além de todas as mulheres do mundo.

De lá pra cá, muitos direitos foram conquistados e garantidos, mas ainda há muito a avançar e melhorar, e dentre esses direitos, está englobado de que as mulheres ser tornem donas do próprio corpo e escolhas que desejam seguir na vida.

Sobre o assunto a cirurgiã plástica, Valéria Destéfani avalia que no decorrer do tempo, no próprio consultório em que trabalha, consegue observar a forma como as mulheres tem realizado escolhas em relação ao corpo.

“O que mais vejo hoje, é que mulheres de idades mais jovens até às mais maduras, estão conseguindo se cuidar mais, conseguem chegar até aqui mesmo com todas as dificuldades. E estão se olhando com mais carinho, dando atenção ao corpo, ao rosto, e isso impacta diretamente na autoestima dessas pacientes, porque elas se veem realmente com o corpo e rosto que elas já tiveram um dia, em uma época em que elas se sentiam jovens, amadas e bem com a imagem delas, e hoje com as técnicas atuais tanto dermatológicas, como tratamentos estéticos, e a cirurgia plástica, principalmente, conseguimos devolver esse ar jovial, esse corpo mais belo e que combina e se conecta muito mais com a cabeça da mulher atual”.

Médica cirurgiã plástica Valéria Destéfani (Foto: Divulgação)

Para a médica o estilo de vida contemporâneo mudou, uma mulher de 50 anos de hoje, não tem o mesmo comportamento de uma mulher de 50 anos de décadas atrás, “Porque mesmo ela tendo mais idade, ela tem muita energia, e muitas vezes a cabeça não acompanha o envelhecimento do corpo. E quando conseguimos conectar mente e corpo através do corpo mais harmônico, com um conjunto todo, e ai cada mulher tem a sua beleza única, tem a sua individualidade, e quando conseguimos melhorar esse aspecto e trazer essa beleza para o que ela já foi um dia, ou que ela sempre sonhou em ter, conseguimos fazer essa conexão da mente e do corpo, e elevamos a autoestima das pacientes, poque muitas vezes estão satisfeitas em outras áreas da vida, mas se não gostam do que enxergam, não se sentem bem, e eu consigo ver essa felicidade nelas após os procedimentos, chegam aqui deprimidas, e saem alegres, pois elas se sentem completas, e vivem melhor no ambiente de trabalho, no ambiente familiar e com os amigos, pois se enxergam de forma diferente, isso é uma das coisas que fortalecem o “EU” das mulheres”.

A especialista ainda completa, “Todo procedimento estético seja ele qual for, é necessário ser realizado com um profissional gabaritado e preparado, visando sempre em primeiro lugar a saúde como prioridade”.