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Brasil segue como o país com maior nº de mortes violentas contra pessoas LGBTQIA+ no mundo
É o que aponta um levantamento do Observatório do Grupo Gay da Bahia, a mais antiga organização não governamental da causa na América LatinaO Brasil continuou, em 2024, como o país com maior número de homicídios e suicídios de pessoas LGBTQIA+ no mundo. É o que aponta um levantamento do Observatório do Grupo Gay da Bahia, a mais antiga organização não governamental da causa na América Latina.
Segundo a ONG, foram registradas 291 mortes violentas, 34 casos a mais do que em 2023, um aumento de 8,83% em relação ao ano anterior (257 mortes). Isso equivale a uma morte violenta de LGBTQIA+ a cada 30 horas.
A pesquisa se baseia em informações coletadas na mídia, em sites de pesquisa na internet e em correspondências enviadas à ONG. De acordo com a Observatório, além das 291 mortes confirmadas, há 32 casos em investigação, classificados como “no limbo”, que aguardam mais apurações para possível confirmação. Caso sejam validados, o número total de mortes violentas subiria para 323.
No ranking de estados, São Paulo, Bahia e Mato Grosso lideram com os maiores números de casos.
Confira abaixo o ranking completo:
- São Paulo: 53
- Bahia: 31
- Mato Grosso: 24
- Minas Gerais: 22
- Pará: 16
- Pernambuco: 15
- Rio de Janeiro: 15
- Alagoas: 13
- Ceará: 11
- Maranhão: 10
- Paraná: 10
- Amazonas: 8
- Goiás: 8
- Espírito Santo: 7
- Mato Grosso do Sul: 7
- Piauí: 6
- Distrito Federal: 5
- Paraíba: 5
- Sergipe: 4
- Rio Grande do Sul: 4
- Santa Catarina: 4
- Tocantins: 4
- Rondônia: 3
- Amapá: 2
- Rio Grande do Norte: 2
- Acre: 1
- Roraima: 1
Ivan Viana
18 de janeiro de 2025 em 10:11
Talvez isso aconteça por que o Brasil é um dos país mais populosos, violentos e com mais gays no mundo. Essa conta pra ser justa deverá ser analisada com a proporção de morte de gays e morte da população em geral. Se colocado proporcionalmente ,ainda está muito abaixo da morte de jovens ,de homens, por exemplo. Então precisamos de medidas pra redução de assassinatos em todas categorias da população e não só os gays