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Bolsonaro terá que depor presencialmente sobre suposta interferência na Polícia Federal, determina STF

Segundo o ministro Celso de Melo, presidente terá que ir pessoalmente por ser investigado no caso e não testemunha ou vítima.

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Ministro Celso de Melo (Foto: Nelson Jr/SCO/STF)

Ministro Celso de Melo (Foto: Nelson Jr/SCO/STF)

O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, determinou, nesta sexta-feira (11), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) preste depoimento presencial no inquérito que apura se houve suposta interferência na Polícia Federal.

De acordo com Celso de Mello, Bolsonaro terá que ir pessoalmente por ser investigado no caso e não testemunha ou vítima. O inquérito permite ainda que o ex-ministro Sérgio moro formule perguntas no depoimento, já que ele acusa o presidente de interferir politicamente na PF.

A decisão foi tomada no dia 18 de agosto, mas não tinha sido assinada pois o ministro está afastado por questões médicas. Ele deveria retornar aos trabalho nesta sexta-feira, mas a licença foi ampliada até o dia 26.