Brasil
Bolsonaro nega interferência no Enem e diz que primeiro dia de prova teve ‘questão de ideologia’
Presidente falou sobre o exame durante uma conversa com apoiadores na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada, em BrasíliaO presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), negou mais uma vez, nesta segunda-feira (22), ter interferido na elaboração da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. O chefe do Executivo alegou que se ele e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, tivessem como interferir na prova, a edição não teria tido “ainda” uma “questão de ideologia”.
“Estão acusando aí o ministro Milton de ter interferido na elaboração das provas. Olha, se ele tivesse essa capacidade e eu, não teria nenhuma questão de ideologia neste Enem agora, que teve ainda”, disparou Bolsonaro, em conversa com apoiadores na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada, em Brasília. “Estão acusando aí o ministro Milton [Ribeiro, da Educação] de ter interferido na elaboração das provas. Olha, se ele tivesse essa capacidade e eu, não teria nenhuma questão de ideologia neste Enem agora, que teve ainda”, completou.
O presidente da República, no entanto, não especificou qual seria essa “questão de ideologia” que apareceu no Enem deste ano. Entre os tópicos que figuraram no primeiro dia de provas, questões que abordavam assuntos como racismo, escravidão, erotização da mulher e cultura indígena. Houve ainda uma pergunta com um trecho da música “Admirável Gado Novo”, do cantor Zé Ramalho.