'Bolsonaro não acerta uma no seu governo', dispara João Dória - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco

Brasil

‘Bolsonaro não acerta uma no seu governo’, dispara João Dória

Governador de São Paulo participou de uma entrevista exclusiva no programa "Cidinha Livre", na Super Rádio Tupi, nesta terca-feira

Publicado

em

João Doria
(Foto: Divulgação/Governo de São Paulo)
João Doria

(Foto: Divulgação/Governo de São Paulo)

O governador de São Paulo, João Dória, participou de uma entrevista exclusiva no programa ‘Cidinha Livre’, na Super Rádio Tupi, nesta terça-feira (14). Durante a entrevista, Dória falou sobre vacinas, pandemia, parceria entre Rio e São Paulo, governo de Jair Bolsonaro, entre outros assuntos na Rádio mais amada do Brasil.

A revista Exame publicou nesta segunda-feira (13), que o estado de São Paulo estaria em 3º lugar entre as nações que mais vacinaram contra a Covid-19 no mundo, se fosse um país. Em seguida, estão Japão (77,79%), China (74,53%), Itália (73,37%), França (70,8%), Alemanha (68,99%), Reino Unido (68,53%), Brasil (65,15%) e Estados Unidos (60,37%) – os percentuais são atualizados periodicamente pelo portal Our World In Data, da Universidade de Oxford. O governador comentou feliz sobre a notícia. “É a vitória da vida, da medicina, da ciência. Aqui, a vitória não foi da ignorância, aqui foi a vitória da vida”, disse ele.

Ainda durante o bate-papo, Dória falou sobre a parceria da Prefeitura do Rio com o governo do Estado de São Paulo. “Essa parceria vai continuar. Eu tenho uma paixão enorme pelo Rio. Conheci a minha esposa no Rio. Tenho uma relação de memória afetiva pela cidade. Tenho uma boa relação com o Eduardo Paes, com o governador Cláudio Castro. Nos respeitamos, temos um bom entendimento. Acompanhei o drama do Rio de Janeiro com a epidemia da gripe, a influenza. E fiquei triste de verificar com o Ministério da Saúde, que ao invés de atender rapidamente a necessidade de vacinas para a população da cidade do Rio de Janeiro ficou prometendo e não cumpriu. Eu liguei para o Eduardo e disse: ‘Nós temos a vacina. O governo de São Paulo tem o maior produtor de vacinas do hemisfério sul, o maior produtor de vacinas contra a gripe do mundo. Nós vamos doar!”, explicou o político.

A apresentadora Cidinha Campos citou durante a conversa com o político, que em entrevista ao programa “Conversa com Bial”,  da TV Globo, Dória teria falado que a eleição de 2022 “vai ser a mais suja e sordida do país”. A comunicadora perguntou como o governador está se preparando para esses ataques. “Estou me preparado com bons sentimentos, com uma estrutura pessoal. Sou muito resiliente. Me dediquei a política nos últimos 6 anos. A vida privada me ensinou muito e a vida pública mais ainda. Sou resistente às fakes news, aos ataques, aos empoderamentos, às ameaças”, continuou.

Ainda falando sobre política, Cidinha questionou se Dória está querendo o ex-juiz, Sérgio Moro, como vice-presidente na sua campanha à presidência da república no ano que vem para que ele não ganhe dele mesmo na próxima eleição. “Não. Eu respeito o Sérgio Moro. Mas é cedo para decidir isso tudo. […] Eu acredito que a posição do PSDB vai ser contra o Lula e o Bolsonaro”, adiantou.

A respeito de Jair Bolsonaro, Dória revelou que o presidente “é o pior pesadelo da história para os brasileiros”. “Notoriamente, o governo de Jair Bolsonaro é negacionista. Ele é alguém que continua hoje depois de termos 617.463 mortes por Covid-19, continua afirmando que é uma gripezinha, um resfriadozinho. Não se vacinou e não recomenda a vacinação. Não usa máscaras e promove aglomeração. […] Ele não acertou uma. O Brasil ficou reprovado na educação. Está passando por um desastre completo na saúde. Você consegue ver na falta de vacinas. A falta de proteção, de orientação. Na economia é um desastre. O Brasil está com 10,67% de inflação já acumulada, pode chegar até 12%. Um fracasso total. Temos 30 milhões de brasileiros em situação de pobreza. Sendo que desses, 15 milhões em situação de pobreza absoluta. Não tem renda, não tem emprego, não tem oportunidade, muitos passam fome. Só não passam mais fome pela solidariedade alheia”, reforça.

Ouça a entrevista completa: