Brasil
Bolsonaro deixa em aberto criar subsídios ou mudar a política da Petrobras contra o aumento da gasolina
Presidente enfatizou que esse tema precisa do aval do ministro da economia, Paulo Guedes
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste sábado (12), que a adoção do subsídio a combustíveis é “uma questão excepcional” e que a decisão vai passar pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. No entanto, o presidente não negou a possibilidade de usar um subsídio ou mudar a política de preços da Petrobras como formas mais incisivas contra o aumento da gasolina e do diesel.
“Ele [Guedes] já deu um indicativo dessa possibilidade se o barril do petróleo explodir lá fora, porque se jogar todo preço para o consumidor, o Brasil explode a inflação e explode a economia”, disse o presidente.
Bolsonaro ainda falou da importância do ministro da economia para o seu governo e disse que, qualquer solução que ainda seja encontrada para minimizar o repasse dos preços internacionais do barril de petróleo para o mercado doméstico, terá de receber o aval de Guedes. E relembrou que o ministro poderia usar subsídios, mas apenas no caso de a guerra entre Rússia e Ucrânia se estender por muitos mais meses.
Desde sexta-feira (11), o preço do óleo diesel e da gasolina comum tiveram um incremento de 24,9% e 18,8%, respectivamente. Na prática, o valor dos insumos passará de R$ 3,61 para R$ 4,51, em relação ao diesel, e de R$ 3,25 para R$ 3,86 em relação à gasolina. Nos postos de gasolina no Rio de Janeiro, é possível encontrar o litro da gasolina sendo vendido por R$ 8,50.
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