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Bolsonaro critica lockdown no Maranhão e dispara: ‘Milhões já sentem como é viver na Venezuela’

Pelo Twitter, presidente ainda compartilhou um vídeo de uma abordagem policial, durante fiscalização dentro de ônibus em São Luís

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Pelo Twitter, presidente ainda compartilhou um vídeo de uma abordagem policial, durante fiscalização dentro de ônibus em São Luís (Foto: Montagem/Reprodução)

Pelo Twitter, presidente ainda compartilhou um vídeo de uma abordagem policial, durante fiscalização dentro de ônibus em São Luís
(Foto: Montagem/Reprodução)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), comparou o lockdown implementado na Região Metropolitana de São Luís, no estado do Maranhão, à crise política e econômica da Venezuela. A declaração foi feita na manhã deste domingo, por meio do perfil oficial do presidente no Twitter.

“’Documento e declaração de que vai trabalhar’… Se não tem desce. Assim o povo está sendo tratado e governado pelo PCdoB/MA e situações semelhantes em mais estados. O chefe de família deve ficar em casa passando fome com sua família. Milhões já sentem como é viver na Venezuela”, escreveu o presidente.

Na publicação, Bolsonaro ainda compartilhou um vídeo de uma abordagem policial de fiscalização em São Luís, para criticar a gestão do governador Flávio Dino (PCdoB-MA). Nas imagens, um agente uniformizado aparece dentro de um ônibus, conferindo quais passageiros estão se deslocando para “atividades essenciais”.

Desde o dia 5 de maio, por determinação da Justiça, só estão sendo permitidos, nas quatro cidades da Grande São Luís, os serviços essenciais e a circulação de pessoas que trabalham neles. A sentença é do juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís.

Após o ataque do presidente, Flávio Dino também usou o Twitter para se defender. “Bolsonaro inicia o domingo me agredindo e tentando sabotar medidas sanitárias determinadas pelo Judiciário e executadas pelo Governo. E finge estar preocupado com o desemprego. Deveria então fazer algo de útil e não ficar passeando de jet ski para ‘comemorar’ 10.000 mortos”, postou o governador no microblog.

Em outra publicação, já durante a tarde deste domingo, Dino escreveu: “Se Bolsonaro morasse em São Luís, não teria como se deslocar para apoiar coronavírus, passear de jet ski e fazer números de ‘humor’. Por isso ele se preocupou com a restrição a atividades não essenciais. Afinal, o seu atual cotidiano nada tem de essencial para a nossa Nação”.