Brasil
Avião que levava Marília Mendonça e outras quatro pessoas não tinha caixa-preta
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Informação foi divulgada neste sábado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)
(Foto: Reprodução)
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou, na tarde deste sábado (06), que o avião que levava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas para Caratinga, no interior de Minas Gerais, não possuía caixa-preta. De acordo com o órgão responsável pela realização de perícia em acidentes aéreos, o modelo da aeronave em questão não tinha a obrigatoriedade de ter o equipamento, que tem como função arquivar informações do voo e conversas do piloto com o co-piloto.
Ainda segundo a Cenipa, todas as evidências que poderão ajudar a entender as causas do acidente que aconteceu na tarde de sexta-feira (05) já foram recolhidas do local pelos peritos. Entre elas, está um spot geolocalizador, uma ferramenta que serve como uma espécie de GPS, e será utilizado para confrontar com o plano de voo.
Outra evidência localizada pelos técnicos da Cenipa foram os motores da aeronave. Um estava nas proximidades do local exato da queda, enquanto o segundo foi encontrado em uma região de mata, a cerca de 5 quilômetros dos destroços.
Uma das primeiras hipóteses levantadas para explicar a queda é de que o avião teria colidido com fios de alta tensão ligados a uma torre próxima ao local do acidente. Este fato foi confirmado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), por meio de nota divulgada à imprensa na noite de sexta, mas não é possível confirmar se este foi o motivo.
Vale destacar que o avião, um bimotor King Air da Beech Aircraft fabricado em 1984, decolou de Goiânia e caiu em uma cachoeira a 2 quilômetros da pista onde faria o pouso. A aeronave tinha capacidade para 4,7 mil quilos e podia levar até 6 passageiros.
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