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Brasil

Até quando? Comunicadores da TUPI comentam o ‘mi mi mi’ de Bolsonaro

Presidente da República, mais uma vez, fez declaração polêmica ao negar gravidade da pandemia no Brasil

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Presidente Bolsonaro insiste no discurso negacionista

Presidente Bolsonaro insiste no discurso negacionista

Nesta semana o Brasil bateu recorde de mortes diárias por Covid-19 por dois dias seguidos. O maior número foi registrado entre terça (02) e quarta-feira (03), quando 1.910 óbitos foram contabilizados (a informação é do Ministério da Saúde). Isso significa uma morte a cada 45 segundos. Logo depois, o general Eduardo Pazuello – responsável pelo MS – afirmou que o Governo Federal não era “uma fábrica de soluções”. Mas as declarações polêmicas não pararam por aí. Desta vez, foi o Presidente da República:

“Nós temos que enfrentar nossos problemas. Chega de frescura, de mi mi mi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas. Respeitar, obviamente, os mais idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades. Mas onde vai parar o Brasil se só pararmos, porra?!”.

A declaração do presidente ocorreu durante a inauguração de um trecho da ferrovia Norte-Sul, em São Simão, Goiás, nessa quinta-feira (05). Os dados oficiais, gerenciados pelo próprio poder executivo, indicam que o novo coronavírus já matou quase 260 mil brasileiros. O número de corpos dá para lotar o estádio do Maracanã mais de três vezes.

O Sistema Único de Saúde (SUS) entrou em colapso no Amazonas e em Santa Catarina. Doze estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, RS, SC, DF, MT, PA, TO, BA, CE, MA, PB, PI, RN. Governadores e prefeitos pressionam por vacinas, mas o Programa Nacional de Imunização (PNI) – outrora reconhecido internacionalmente por amplo sucesso – fracassa. O Brasil tem 7,5 milhões, aproximadamente, de vacinados, que corresponde a menos de 3,5% da população total.

“O governo, que cobra análise proporcional do número de mortes ignora a proporcionalidade de vacinados. Espelham-se em dados que apenas lhe convém. Triste realidade onde o problema é sempre do outro e nunca de si próprio. ‘Mi mi mi’ é uma expressão que não cabe à liturgia de um Presidente da República num contexto de tamanha gravidade”, analisa Márcia Pinho, chefe de jornalismo da TUPI.

As entidades de saúde indicam um cenário crítico no país se medidas duras não forem tomadas. Mesmo assim, Bolsonaro insiste em agir com negacionismo. O que pensam os comunicadores da SUPER RÁDIO TUPI sobre o atual contexto?

 

Isabele Benito

 

Clóvis Monteiro

 

Cidinha Campos

 

Luiz Ribeiro

 

Francisco Barbosa

 

Felipe Melo

 

Maurício Menezes

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