Alunos de medicina ficam nus para provocar rivais em jogo feminino

Um grupo de alunos de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) aparece em vídeos publicados nas redes sociais fazendo uma “masturbação coletiva”, durante uma partida de vôlei válida por um torneio universitário, em São Carlos, no interior de São Paulo.

As cenas, apelidada pelos estudantes de “punhetaço”, aconteceu em maio deste ano, durante a “Copa Calo”, mas os vídeos só viralizaram somente no último fim de semana e provocaram revolta na web.

Pelas imagens, é possível ver um grupo de alunos na plateia com as calças abaixadas, com os órgãos genitais para fora, e se masturbando enquanto as alunas da faculdade estão em quadra.

Assista:

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Estudantes do curso de Medicina da Unisa, Universidade Santo Amaro, simularam uma espécie de masturbação coletiva, que eles chamaram de “punhetaço”, durante o Intermed, torneio esportivo das faculdades de medicina do estado de São Paulo. pic.twitter.com/lCdar5gNUL

— MARCOS AURÉLIO⚖️ LIBERDADE É VIVER (@CENSURANO23) September 18, 2023

Por meio de nota, a Universidade São Camilo confirmou que a Atlética do Curso de Medicina participou do torneio “Calomed”, ocorrido em abril e maio em São Carlos. Na situação, as estudantes da faculdade disputaram um jogo contra a equipe da Unisa.

“Os alunos da Unisa, saindo vitoriosos, segundo relatos coletados, comemoraram correndo desnudos pela quadra. Não foi registrada, naquele momento, nenhuma observação por parte das nossas alunas referente à importunação sexual”, informou a nota.

A universidade informou, ainda, que nenhuma aluna da faculdade registrou a ocorrência por atentado ao pudor.

Como esclarecimento, a Associação Atlética Acadêmica José Douglas Dallora, que faz parte do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro, informou que as imagens que viralizaram “não representam os princípios e valores” da entidade. “Não toleramos ou compactuamos com qualquer ato de abuso ou discriminatório. A Atlética reitera o compromisso exclusivo com o esporte e seu incentivo dentro do ambiente acadêmico”.