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Brasil

Alckmin propõe cotas para evitar tarifa de 25% sobre aço e alumínio

Vice-presidente defende negociação com os EUA para substituir a taxação imposta por Trump por um sistema de cotas

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Geraldo Alckmin
Geraldo Alckmin. Foto: Cadu Gomes/VPR

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, propôs nesta quarta-feira (12) a criação de cotas de importação para o aço e alumínio brasileiros. A medida seria uma alternativa à tarifa de 25% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, Alckmin afirmou que o governo brasileiro já busca uma negociação com a gestão norte-americana. Segundo ele, a adoção de cotas foi a solução encontrada no mandato anterior de Trump, quando taxas semelhantes foram aplicadas ao aço do Brasil.

“As cotas são um bom caminho. porque, quando lá atrás foi aumentado o imposto, foram estabelecidas cotas, que são um mecanismo inteligente”, destacou o vice-presidente.

Geraldo Alckmin (Foto: Marcos Antonio Jesus / Super Rádio Tupi)

As cotas de importação permitem ao governo definir limites e licenças para a entrada de determinados produtos, funcionando como um controle comercial. Para implementá-las, no entanto, seria necessário que os Estados Unidos aceitassem substituir a tarifa pela nova política.

Negociação em andamento

Alckmin mencionou que já conversou com a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, e que o governo federal está em contato com autoridades norte-americanas. No entanto, ressaltou que a recente mudança na administração dos EUA tem retardado as negociações.

Ele também minimizou a medida de Trump, afirmando que não se trata de uma ação discriminatória contra o Brasil e que a balança comercial entre os dois países segue favorável para os Estados Unidos. Sobre a possibilidade de o Brasil impor uma taxação recíproca, Alckmin evitou polemizar e reforçou a busca por uma solução que beneficie ambas as partes.

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