Brasil
‘Agosto dourado’ conscientiza as mães sobre importância da amamentação
Segundo estudo, 53% das crianças brasileiras continuam sendo amamentadas no primeiro ano de vidaSegundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) do Ministério da Saúde, mais da metade (53%) das crianças brasileiras continua sendo amamentada no primeiro ano de vida. Entre as menores de seis meses o índice de amamentação exclusiva é de 45,7%. Já nas menores de quatro meses, de 60%. Apesar de benéfico para os bebês, muitas mães sofrem nesse período, seja pelas dores, pela livre demanda ou a pouca produção de leite.
No mês de agosto é celebrado o mês do Aleitamento Materno ou “Agosto Dourado”, com o objetivo de incentivar a amamentação e desvendar mitos relacionados a isso, ajudando as mães nessa tarefa. A Farmacêutica Homeopata especialista em Acupunturismo, Silmeri Bolognani, traz algumas dicas de como a acupuntura (técnica de medicina alternativa milenar chinesa, com a utilização de agulhas, no tratamento de doenças físicas e emocionais), pode auxiliar na amamentação.
“O início do vínculo, no mundo externo, entre mamães e bebês é na amamentação. Várias mamães têm dificuldades no aleitamento por diversos motivos. Entre eles a ansiedade, nervosismo, medo, dores, cansaço, privação de sono. É nesta nova fase que a acupuntura pode auxiliar bastante as mamães e bebês, pois ela atua na redução da ansiedade, nervosismo, insegurança e medo que as mamães, principalmente as de “primeira viagem” ficam. Reduzindo esses sintomas, o impacto é significativo no bem-estar do bebê, já que as emoções das mamães podem ser transferidas para o bebê durante a amamentação”, explica Silmeri Bolognani.
Por conta, principalmente da ansiedade e do pouco tempo de descanso, muitas mães acabam sendo prejudicadas na produção do leite materno. A acupuntura pode estimular a hipófise (glândula responsável por liberar hormônios que estão ligados à produção e liberação de leite), além de prevenir e reduzir o ressecamento e rachadura dos mamilos, que são grandes incômodos nesta fase, segundo explica a especialista.
Silmeri orienta: “Não há contra indicações para acupuntura, porém é preciso alguns cuidados pelo profissional como: não inserir agulhas diretamente na barriga; não utilizar a eletroacupuntura e ter um cuidado maior com alguns pontos que auxiliam a virada do bebê no útero. Estes pontos devem ser usados apenas no final da gestação e com recomendação do obstetra que acompanha a gestante”, acrescenta.
E para alívio das mamães, o procedimento também pode ser utilizado no puerpério (período pós parto) e até mesmo no bebê. “Essa é uma das fases em que a mulher está mais sensível e vulnerável e a acupuntura, que é um método totalmente natural, auxilia de forma eficaz no fortalecimento do organismo como um todo. Logo, estabelece o equilíbrio físico e mental com muita rapidez. Já para o recém-nascido, as técnicas auxiliam em todas as fases do crescimento infantil, prevenindo/tratando, por exemplo, as temidas cólicas, dores de cabeça e rinite. Além de melhorar o sono e a agitação do bebê. Lembrando que é um tratamento totalmente indolor e seguro, quando aplicado por um profissional capacitado e com toda a biossegurança”, finaliza Silmeri Bolognani.