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Afastamento por depressão e burnout cresce no Brasil

Pesquisa revela aumento de 45% nos afastamentos por questões emocionais em 2023; especialista destaca a importância de estratégias organizacionais para prevenir o burnout

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Burnout
Burnout. Foto: Reprodução / internet

O afastamento do emprego devido a depressão, burnout e ansiedade tem mostrado um crescimento significativo no Brasil. De acordo com uma pesquisa recente divulgada pelo Ministério da Previdência Social, em 2023 foram registrados 145 mil casos de afastamento, um aumento de 45% em relação ao último dado disponível.

O burnout, uma síndrome resultante do estresse crônico no ambiente de trabalho, afeta 30% dos brasileiros, conforme dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). Leonardo Loureiro, especialista em educação empresarial, enfatiza a importância de entender que o burnout não é apenas um problema individual, mas um desafio organizacional que deve ser abordado com estratégias estruturadas.

“A principal causa do burnout está associada à pressão excessiva, metas inalcançáveis, falta de reconhecimento e, muitas vezes, à ausência de um ambiente de trabalho saudável”, explica Leonardo Loureiro. Quando esses fatores se combinam, o resultado é um desgaste físico e emocional que compromete tanto a saúde do colaborador quanto a produtividade da empresa.

Para combater o burnout, as empresas precisam adotar práticas preventivas. Isso inclui promover um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional, revisar expectativas de desempenho e criar uma cultura organizacional que valorize o bem-estar. Investir em programas de desenvolvimento pessoal e profissional, como coaching e mentoring, pode ser uma solução eficaz para preparar líderes e colaboradores para enfrentar os desafios diários sem comprometer a saúde mental, afirma o especialista em educação empresarial.

Além disso, Leonardo ressalta que é essencial que a empresa ofereça suporte psicológico e incentive o diálogo aberto sobre o estresse e as demandas do trabalho. “A conscientização e a educação contínua sobre o burnout são fundamentais para identificar sinais precoces e agir antes que o problema se agrave”, acrescenta ele.

Portanto, enfrentar o burnout exige um esforço conjunto que envolve líderes, colaboradores e toda a cultura organizacional. “Investir em educação empresarial e no desenvolvimento de um ambiente de trabalho saudável não é apenas necessário, mas estratégico para o sucesso sustentável de qualquer organização”, conclui Leonardo Loureiro.

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