Brasil
Advogados de Milton Ribeiro pedem ao STF que considere gravações ilícitas e anule inquérito
Pedido foi encaminhado à ministra Cármen Lúcia, relatora do inquérito no STF
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A defesa do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro pediu que o Supremo Tribunal Federal reconheça como ilícito um áudio no qual ele disse atender a um pedido do presidente Jair Bolsonaro, ao priorizar prefeituras de amigos de pastores evangélicos na liberação de verbas da pasta.
O pedido foi encaminhado à ministra Cármen Lúcia, relatora do inquérito no STF. Mesmo com o recesso do judiciário, a ministra segue despachando em relação aos inquéritos, às ações penais e às petições criminais. A gravação deu origem à investigação que terminou na prisão de Ribeiro há duas semanas.
De acordo com os advogados, o áudio é uma prova ilícita “com propósito de vazamento à mídia”. Por isso, pedem que toda a apuração seja anulada. Além de Milton Ribeiro, que foi exonerado do MEC em 28 de março, também são alvo do inquérito que tramita no STF os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
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