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Automobilismo

Só para exportar: Carros do Brasil que você não encontra por aqui!

Veículos brasileiros exclusivos para o exterior

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Créditos: depositphotos.com / [email protected]

A indústria automotiva no Brasil é conhecida por produzir veículos tanto para o mercado interno quanto para exportação. Interessantemente, alguns modelos fabricados no país são vendidos exclusivamente no exterior, muitas vezes com especificações técnicas diferentes das versões domésticas. Esses ajustes atendem às regulamentações e preferências de mercado específicas de cada país.

Um exemplo notável é o Volkswagen Fox, que chegou à Europa com um motor 1.4 aspirado, configuração jamais utilizada no modelo brasileiro. Na verdade, esse propulsor foi adaptado para a VW Kombi no Brasil, mas com tecnologia bicombustível. Essa prática demonstra como as montadoras adaptam suas ofertas para diferentes mercados ao redor do mundo.

Por que o Hyundai HB20 é Diferente na Argentina?

Hyundai HB20 sendo exportado (Créditos: Divulgação)

Recentemente, a Hyundai começou a exportar o compacto HB20 para a Argentina, consolidando sua presença no mercado latino-americano. O modelo vendido no país vizinho é similar ao fabricado no Brasil, exceto pelo motor. No Brasil, o motor original 1.6 foi substituído por um 1.0 turbo de três cilindros mais eficiente, mas a Argentina mantém o motor 1.6 aspirado de 123 cavalos de potência, em linha com as preferências locais.

Essa discrepância exemplifica como reconfigurações de propulsores podem ocorrer em resposta a diferentes demandas de consumo e regulatórios, permitindo que o modelo preserve sua atratividade fora de seu país de origem.

Como o Jeep Commander se Adapta a Novos Mercados?

Jeep Commander (Créditos: Stellantis/ Divulgação)

O Jeep Commander é outro veículo brasileiro encontrado sob roupagem distinta em mercados estrangeiros, como Argentina e México. Nessas regiões, o SUV mantém sua robustez, porém, com uma importante modificação: a ausência do motor flex. O motor 1.3 turbo nestes mercados é adequado apenas para gasolina, resultando em uma leve redução de potência para 175 cavalos, enquanto mantém o torque de 27,5 kgfm.

No Brasil, o mesmo motor se destaca por ser flex, gerando potências variáveis conforme o combustível utilizado, o que ilustra como ajustes podem maximizar o desempenho local sem comprometer a eficiência.

Por que a Ram 700 é uma Fiat Strada Disfarçada?

A Ram 700, disponível em mercados como o México, é essencialmente uma Fiat Strada renomeada. Tal prática, conhecida como engenharia de emblema, é comum na indústria automotiva para maximizar a penetração em diferentes mercados. No México, a picape possui motores que seguem um tratamento similar ao do Commander, utilizando apenas gasolina, o que impacta nas especificações de potência.

Essa adaptação demonstra como estratégias de mercado e engenharia de produto permitem que veículos alcancem sucesso em geografias com necessidades distintas, sem necessidade de grandes mudanças estruturais.

Quais São Outras Adaptações de Veículos Brasileiros?

Além dos modelos destacados, outras adaptações de veículos são notáveis. O Volkswagen Nivus, por exemplo, chega à Argentina com uma transmissão manual de cinco marchas e motor 1.0 turbo de desempenho ajustado para 110 cavalos, contrastando com as opções automáticas disponíveis no Brasil. Essas variações são indicativas de como as diferenças de mercado podem influenciar as ofertas de produto.

Outra menção é para o Renault Kardian, que, ao ser exportado para a Argentina, possui versões não disponíveis no Brasil, como uma combinação de câmbio manual com motor 1.6. Similarmente, a Renault Oroch, disponibilizada com tração integral no país vizinho, destaca como ajustes específicos adicionam valor em mercados que buscam capacidades adicionais.

Essas instâncias refletem como a indústria automotiva brasileira se fortalece, atendendo múltiplos mercados através de personalizações específicas que otimizam a aceitação internacional.

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