Automobilismo
BYD Dolphin: Por que se valoriza enquanto outros elétricos desvalorizam?
A revolução dos carros elétricos no mercado automotivo brasileiroO mercado de carros elétricos no Brasil tem passado por transformações significativas nos últimos anos. Com o aumento das vendas em 2024 já superando as de 2023, conforme dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), observa-se uma crescente inserção desse tipo de veículo no cotidiano dos brasileiros. No entanto, a desvalorização rápida de valores no mercado de usados levanta pontos importantes a serem considerados por consumidores e especialistas do setor.
O Crescimento das Vendas de Carros Elétricos
Entre janeiro e agosto de 2024, foram emplacados 109.283 veículos elétricos, ultrapassando as vendas totais de 2023. Esse crescimento demonstra uma adaptação considerável da indústria automobilística e do consumidor brasileiro, que começa a adotar alternativas sustentáveis à mobilidade tradicional. Modelos variados e novas tecnologias são lançados para atender a essa demanda crescente, tornando o mercado mais competitivo.
Desvalorização e o Impacto dos Novos Lançamentos
Apesar do aumento nas vendas, a desvalorização de carros elétricos usados é uma preocupação presente. Um exemplo é o Renault Kwid e-Tech, que viu uma redução de 44,3% em seu valor desde o lançamento em 2022. A chegada de modelos como o BYD Dolphin em 2023, oferecendo mais conteúdo por um preço semelhante aos modelos menos equipados, como o Kwid, provocou uma queda nos preços de elétricos novos e usados.
O Caso do BYD Dolphin
O BYD Dolphin destaca-se nesse cenário como um dos responsáveis por redefinir as faixas de preço no mercado de elétricos. Lançado a R$ 149.800, posicionou-se como uma opção atrativa sem a necessidade de reduzir seu preço de tabela, ao contrário de seus concorrentes diretos. A estratégia de manter o preço com a adição de benefícios extras, como seguro e revisões, mostrou-se eficaz, resultando numa desvalorização de apenas 9,63% até o momento.
Novas Entrantes e a Confiança do Consumidor
A chegada de novas montadoras também tem impactado o mercado brasileiro de carros elétricos. O surgimento de marcas menos conhecidas pode gerar desconfiança em relação à longevidade e confiabilidade desses veículos, além das preocupações relacionadas à disponibilidade de peças de reposição. No entanto, empresas como a BYD vêm se destacando ao implementar programas de recompra que garantem pagar até 80% do valor na tabela FIPE, uma estratégia vista como benéfica para fidelizar clientes e consolidar a confiança no mercado.
O Futuro do Mercado de Carros Elétricos no Brasil
O mercado de carros elétricos no Brasil está em pleno desenvolvimento, enfrentando desafios de adaptação e precificação. A trajetória recente mostra um movimento em direção à competitividade e inovação nas estratégias de vendas, com iniciativas que visam estabilizar e amadurecer o setor. Espera-se que, com a evolução das tecnologias e adaptação do mercado, o cenário se torne mais favorável para consumidores e fabricantes.
Em suma, a crescente aceitação dos carros elétricos no Brasil, apesar das flutuações em seus valores de revenda, aponta para um futuro em que a sustentabilidade e inovação podem redefinir a experiência automobilística. À medida que o mercado evolui, as expectativas são de que ajustes na infraestrutura e políticas regulatórias contribuam para um ambiente mais favorável à adoção desses veículos.
Jorge Augusto Anderson Mendes
14 de outubro de 2024 em 17:36
Existe muita desinformação sobre a desvalorização do carro elétrico. Antes do Dolphin os carros elétricos eram vendidos a preços astronômicos, até mesmo o BYD Song (plug-in) estava caro e baixou 40.000. Depois do Dolphin os carros foram receprificados e estão com valores razoáveis, quase equivalentes aos carros similares a gasolina. O Peugeot E2008 foi vendido por 169.000,00 preço próximo ao E 2008 topo de linha novo (agora vai vir bem mais caro). Renault Megane 199.000 (mais barato que na Europa), Dolphin 149.000. Estes preços estão bons até porque o dólar e o imposto de importacao aumentou. Quero saber que motorista de Uber não sonha em ter um Dolphin GS usado, ou até um Dolphin mini. Estes carros não vão desvalorizar. Agora aqueles de 300, 400 paus vão desvalorizar muito, como os carros a combustâo de valor semelhante.
CLEITON SIMAO IBIAPINA
13 de outubro de 2024 em 01:27
Carros sempre desvalorizaram,a verdade e que os elétrico vem com prazo definidos,os outros duravam,até 10 ou 20 anos,era só traçar peças, esses novos elétricos,nem trocando valem o esforço, é melhor comprar um novo a cada 5 anos no máximo se durarem tanto,carros descartáveis.
Julio
13 de outubro de 2024 em 20:29
Bateria de um elétrico dura 5 mil ciclos, se você carregar a o carro a cada 3 dias dura 41 anos a bateria, se carregar 1 vez por semana dura mais de 80 anos, bobagem dizer que o carro é descartáveis.
Hugo
16 de outubro de 2024 em 03:07
Meu Deus quanta besteira que você escreveu, hein.
Jairo
12 de outubro de 2024 em 21:39
Só procurar na olx para ver se tem dolphin mini desvalorizado, não tem, futuro é elétrico, não tem volta
Richard
12 de outubro de 2024 em 20:59
Então ele valoriza é? Aham…sei….TA SERTO!!!
Washington Rodrigues
13 de outubro de 2024 em 15:25
O mercado de elétricos no Brasil ainda demandam muita cautela. A desvalorização é grande e no futuro poderá ser ainda maior. São carros com prazo de validade, sem falar do pós venda que é muito precário. Por enquanto, tudo é festa, mas vamos aguardar quando os veículos ficarem 3, 4 anos de uso.
Hugo
16 de outubro de 2024 em 03:12
Prazo de validade? O carro é feito pra rodar 2 MILHÕES de KM sem dar problema na bateria. 2 MILHÕES. Isso deve ser uns 20 a 40 anos pra rodar isso. Mesmo se der problema depois é só trocar as celular ou modulos de bateria e vc terá um carro novo. Uma bateria nova hoje é 40 mil reais. Módulos e células custam ainda menos que isso. Não faz sentido esse argumento de “descartavel”. Papo de ignorante.