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Automobilismo

Aumento do imposto pode fazer preço dos carros elétricos disparar no Brasil!

O aumento do imposto de importação para carros elétricos e híbridos no Brasil eleva a taxa para 18% e 25%, impactando preços e estratégias de fabricantes e gerando controvérsias no setor.

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Aumento do imposto pode fazer preço dos carros elétricos disparar no Brasil!
Fonte: Instagram @toyota

Os amantes de carros elétricos e híbridos têm uma notícia não tão animadora este mês. Um novo reajuste no imposto de importação sobre esses veículos foi implementado, gerando expectativas de aumento nos preços destes carros no Brasil. Desde o início de julho, a taxa para carros híbridos foi elevada para 25%, enquanto os veículos totalmente elétricos agora enfrentam uma taxação de 18%.

Esta alteração faz parte de um planejamento que foi divulgado antecipadamente, e marca uma nova fase do reajuste gradual de tributos que teve início em janeiro deste ano, com finalização prevista para julho de 2025. A indústria local, respaldada por órgãos como a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), vê essa medida como necessária para conter a crescente participação de fabricantes estrangeiros, principalmente chineses, no mercado brasileiro.

Por que o imposto de importação sobre veículos eletrificados foi aumentado?

O governo brasileiro e a Anfavea justificam esse incremento tributário como uma estratégia para promover a tecnologia local e estimular a produção nacional. Segundo eles, é vital para o Brasil não apenas acompanhar as tendências globais de descarbonização, mas também se posicionar favoravelmente no mercado de trabalho, gerando empregos de alta qualificação e melhorando o desenvolvimento tecnológico interno.

Impacto nas fabricantes e consumidores

Essa mudança tributária teve um impacto direto nas estratégias de diversas fabricantes automotivas. Marcas tradicionais, que já operam modelos como Toyota RAV4 e Honda Accord no segmento de híbridos, sentiram o aumento de forma significativa. Em resposta ao cenário reformulado, algumas empresas como BYD e GWM anteciparam suas importações antes do reajuste fiscal, visando manter um estoque favorável que permita segurar os preços no curto prazo.

Reações do setor automotivo ao novo Imposto

A decisão de elevar a taxação não foi recebida de braços abertos por todos os setores. Associações como a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) criticaram a medida. Essas entidades argumentam que tal aumento pode desestabilizar a continuidade dos investimentos no setor de veículos eletrificados no Brasil, afetando a previsibilidade necessária para solidificar esta indústria emergente.

Com o planejamento de seguir aumentando o imposto até atingir 35% em 2026 para todos os tipos de veículos eletrificados, o mercado acompanha com cautela as possíveis flutuações nos preços e o impacto nas vendas. O cenário sugere um equilíbrio delicado entre proteger a indústra nacional e adotar inovações ambientalmente sustentáveis.

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