Diego Alves perde o pouco espaço que tinha com Paulo Sousa

Pedido da torcida em 2017, goleiro do time histórico de 2019 e preterido em 2022. A reta final da carreira de Diego Alves faz contraste com o momento da chegada ao Flamengo. O camisa 1 foi um dos protagonistas da entrevista de Paulo Sousa, mesmo sem estar relacionado na vitória por 3 a 0 sobre a Universidad Católica, na noite desta terça-feira.

De acordo com Paulo Sousa, Diego Alves teria se colocado à disposição para o jogo, mesmo reclamando de dores no púbis ainda na manhã de segunda-feira. O treinador aproveitou a conversa com a imprensa para explicitar alguns fatos recentes e internos do CT Ninho do Urubu. Uma reunião com Bruno Spindel, diretor executivo, também foi mencionada.

“Ontem (segunda) de manhã ele continuava a ter dores. À tarde, o nosso fisioterapeuta disse que o Diego estava melhorzinho, que se sentia capaz para poder treinar. Se vocês verificarem o que são dores no púbis e o tempo que leva para recuperação, não pode ser de um dia para o outro. Ou por uma reunião que teve com o Bruno Spindel na hora do almoço. E que rapidamente se recuperou e podia estar disponível para jogar. Aqui os processos não são assim, os jogadores para jogar têm que treinar. E ele não treinou nenhum dia desde o jogo contra o Botafogo, por isso não podia estar relacionado”, explicou o técnico do Flamengo.

Não é a primeira vez que Diego Alves tem problemas com técnicos no Flamengo. Em 2018, o goleiro procurou Dorival Junior para ter explicações para justificar a reserva, enquanto César era o titular. Na ocasião, Carlos Noval, que atuava no departamento do futebol profissional, também esteve na polêmica e contra o camisa 1.

Fisicamente, Diego Alves deve ter condições de ficar à disposição para o jogo de sábado com o Goiás, no Maracanã. A questão é se o goleiro será aproveitado pelo treinador.