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Bombeiros pedem prisão preventiva de militar que atirou em atendente do McDonald’s no Rio

Paulo Cesar de Souza Albuquerque teria atirado no jovem Mateus Domingues Carvalho por causa de um cupom de desconto

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Mateus Domingues Carvalho, de 21 anos, atendendo do Mc Donald's atacado por um cliente

Mateus Domingues Carvalho, de 21 anos, atendendo do Mc Donald’s atacado por um cliente (Foto: Reprodução)

O Corpo de Bombeiros do Rio informou nesta terça-feira (10), que o militar Paulo Cesar de Souza Albuquerque, que atirou no atendente de McDonald’s, Mateus Domingues, por causa de um cupom de desconto, vai responder pelos seus atos na justiça comum. De acordo com a corporação, já foi solicitado um pedido de prisão preventiva do profissional. Paralelamente, o comandante-geral dos Bombeiros, coronel Leandro Monteiro, determinou a suspensão imediata do porte e posse de armas do militar, além da instauração um inquérito policial militar para apurar a conduta do profissional e a abertura de um conselho disciplinar.

O CBMERJ informou ainda que acompanha a operação e está à disposição para colaborar com as investigações. A corporação repudia veementemente todo e qualquer ato criminoso, assim como condutas ilícitas que transgridam os preceitos da ordem, da disciplina e da moral características da profissão de bombeiro militar.

Imagens de câmeras de segurança registraram a confusão que terminou com o jovem baleado. No vídeo, é possível ver o bombeiro dando um soco em Matheus, que reage com um tapa. Em seguida, o atendente é baleado e acaba caindo no chão.

A Justiça do Rio negou o pedido de prisão contra o militar nesta segunda (9).

Mateus Domingues Carvalho está internado desde a madrugada desta segunda-feira (9), no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. O seu quadro de saúde ainda é considerado estável.

O bombeiro Paulo César de Souza Albuquerque, autor do disparo, se apresentou à delegacia da Taquara, no Rio, nesta segunda-feira (9). Foi ouvido e liberado.

A Justiça negou o pedido de prisão dele. Na decisão, a juíza alegou que o investigado foi identificado por vídeos e fotografias de redes sociais e que o reconhecimento fotográfico fragiliza os elementos necessários para decretação de sua prisão temporária.

A defesa do bombeiro disse que só pelas imagens não é possível comprovar que Paulo havia feito algum disparo. Na saída da delegacia, a defesa muda a versão e diz que o sargento efetuou o disparo de forma acidental.