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Capital Fluminense

Polícia Civil deflagra operação contra exploração ilegal de imóveis na Muzema, Zona Oeste do Rio

Investigações apontam que quadrilha teria movimentado cerca de R$ 100 milhões. Ação também acontece em outros bairros da Zona Oeste e no município de Nova Friburgo.

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imóvel de luxo em Nova Friburgo
Um dos mandados de busca e apreensão é cumprido em um imóvel de luxo em Nova Friburgo (Foto: Divulgação/PCERJ)

 

imóvel de luxo em Nova FriburgoUm dos mandados de busca e apreensão é cumprido em um imóvel de luxo em Nova Friburgo (Foto: Divulgação/PCERJ)

A Polícia Civil, por meio do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), deflagrou, nesta quinta-feira (28), a operação Caixa de Areia 2 com o objetivo de cumprir 16 mandados de busca e apreensão contra integrantes da milícia e empresas que atuam na exploração ilegal de imóveis na região da Muzema, Zona Oeste do Rio.

A ação é parte do Cidade Integrada, programa do Governo do Estado para a retomada de territórios, e conta com apoio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE).

As investigações apontam que as empresas alvos da operação são utilizadas por supostos empresários do ramo imobiliário para lavagem de dinheiro do esquema criminoso e teriam movimentado cerca de R$ 100 milhões.

A operação também acontece em diferentes bairros da capital, como Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Itanhangá, Copacabana, Tijuca, Penha, Freguesia; e no município de Nova Friburgo.

De acordo com os policiais, a ação desta quinta-feira tem o foco na obtenção de novas provas, a partir de apreensão de documentos, escrituras de imóveis, telefones celulares e demais aparelhos eletrônicos, tendo em vista a investigação do uso de pessoas interpostas, os chamados “laranjas”, e empresas de fachada, tais como imobiliárias, construtoras, lojas de material de construção, açougues, entre outras.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada, com atuação da 1ª Promotoria Especializada de Investigação Penal. Os alvos já foram denunciados em razão da prática ilegal. A primeira fase da operação aconteceu em maio do ano passado. Naquela ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de mais de R$ 10 milhões de contas bancárias dos envolvidos.

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